CHAMADA: Reunião da Comissão de Finanças

CHAMADA URGENTE!!!!!!!!!!!!!!

Estudantes da Unifesp Guarulhos, a comissão de finanças estará em reunião hoje para organizar a festa da greve que acontece na próxima sexta-feira dia 13 de abril. Há muito trabalho a ser feito e a comissão está precisando URGENTEMENTE de ajuda, tanto financeira como força de trabalho para que o evento aconteça.

Aqueles que puderem colaborar por favor compareçam a reunião ou procure uma das meninas da comissão:

Jordana Raiza, Pedagogia

Mari, Letras

Pamela, Letras

Ou envie um e-mail para financeirogreve@gmail.com

Local: Pátio, às 19:00hrs

9 pensou em “CHAMADA: Reunião da Comissão de Finanças

  1. Festa do que? Só vai pra festa quem não tá afim de estudar, poxa eu tive 1 dia de aula, saÍ de uma particular pq passei na UNIFESP e não posso estudar porque estes filhinhos de papai resolvem se rebelar. ESSA GREVE JÁ DEU, VAMOS FICAR O SEMESTRE INTEIRO ASSIM????????

    • Pois é Janaina, os “neopobres coitadistas” acham que estão na casa deles. Querem ser sustentados anos a fio e sequer darão algo em troca a Unifesp. Criam um monte de comissões apenas para dar a entender aos outros tapados que apóiam cegamente essa paralisação, duvido que os fomentadores dessa paralisação sejam bons exemplos acadêmicos. Não fazem mais do que arrotar sentenças óbvias, das quais se acham “portadores de uma revelação”, como se a minha vida ou a sua dependesse de gente dessa estirpe. O que me consola é que essa gente, assim como eu, não faz a menor diferença para a Unifesp. Tenho para mim que a reivindicação seja pertinente, mas não me convenço de que esses arruaceiros desocupados metidos a pensadores de vanguarda realmente represente o aluno de Guarulhos. Pois para mim é muito difícil crer que o perfil do campus seja de alguém com complexo de inferioridade e que aponta o dedo ao mundo como se este lhe devesse alguma coisa. Agora querem celebrar a greve como se fosse um movimento a ser festejado… desculpe o desabafo, mas para mim as pessoas menos interessadas em mudanças são justamente essas aí, pois quando isso realmente acontecer, elas terão de aceitar o fato de que são reles alunos que sequer produzem alguma coisa nas humanidades.

      • Tive uma infelicidade em ser alfabetizado, para poder ler esse tipo de comentário. O seu senso crítico é tão medíocre que chega a dar nojo. Desde quando grevistas são arruaceiros desocupados, faço dois turnos em meu trabalho, durmo 4h por noite, enfrento 2h de trajeto para ir e para voltar da Unifesp, ônibus lotados, e isso morando em Guarulhos. A convicção que tenho é que o único desocupado aqui é quem se dá ao luxo de atacar alunos que com todos os problemas existem na Educação Nacional ainda encontram forças para lutar.
        É triste ler seu comentário, e notar nele uma hipocrisia incomensurável. Lutamos para uma Educação de qualidade , que atenda as necessidades e anseios de nosso povo, cujo você também está inserido. Lutamos para vencer a corrupção que assola nosso país desde os seus primórdios. É estranho você (Alpha) tão intelectual não perceber essas dificuldades que enfrentamos, porque será que não notou isso??? Deve ser porque, você nunca teve que lutar por nada na sua vida.
        Não se conquista nada nesse país sem uma reivindicação, sem um protesto sem uma GREVE!!!!

        João Paulo- Pedagogia

      • Caro João Paulo:
        Mais um papo de ONG. Dá a impressão de que somente você trabalha ou que é o único a encarar condução difícil. Mais do que isso, passa por essa sua cabeça de pedagogo que todo mundo que levanta posição contrária é, necessariamente, alguém de vida fácil e de tantos outros blá blá blás de “ser elite”. Não irei discutir isso porque é algo meio óbvio (inclusive pra você) de que a vida não é binária, portanto, passe a considerar que o perfil daquele que realmente está de saco cheio tanto das velhas respostas quanto das velha revoltas não seja tão diferente do seu. Além disso, o meu protesto é justamente por considerar pessoas como o seu perfil, que trabalham o dia todo e tem que ser obrigado a ler que haverá uma “Festa da Greve”, chega a ser ofensivo a quem realmente padece para se manter estudando, portanto querido… não é você o alvo do comentário.

  2. O que você considera “neopobres coitadistas”? Pessoas filhos de pedreiros e faxieniros como eu? Que trabalhavam para pagar um cursinho e realizar o sonho de estar numa Universidade pública….e você chama isso de ser sustentados pela UNIFESP? ou seria você, uma pessoa que esteve dos dois lados da moeda- escolas privadas e públicas, que deveria ser a primeira a levantar a bandeira contra a desmoralização do ensino do nosos país, uma mimada que não sabe ao menos discernir as diferenças sócio-político/educaionais? Você, com toda sua pseuda-cultura, me envergonha perante todo esse aconteciemnto e ainda tem a discrepância de postar um comentário fútil e nojento como esse? Porquê você não tem a coragem de revelar sua identidade? Isso foi a coisa mais medíocre que já tive que responder em meus 28 anos de vida, você não passa de um aleijado do ponto de vista estrutural/educacional diante todas as dificuldades que enfrentamos diariamente em nosso campus- para não dizer na educação de nosso país como um todo. Meus pesâmes, mais são por pessoas como vocè que nos encontramos em total deterioramento psiquico educacional.

    “Creio na educação, e somente na educação, como a saída para retirarmos o nome do nosso país dos escombros da corrupção doentia e elevá-lo perante todo o mundo.”

    Laerte cameschi – Filosofia

    • Esse papo de ONG de gente que acha que só ela tem dificuldade na vida só podia vir de alguém da Filosofia, sempre achando que pode arrotar chavões para expressar uma revolta que está mais no domínio da retórica do que uma revolta de fato. Além disso, a miopia mental que assola o seu pensar deixa bem claro porque não participo de movimentos como esse, pois não duvidaria que você seja um daqueles que está mais preocupado em arrancar aplausos do público do que simplesmente fazer pensar. Talvez até eu consiga fazer isso porque estou usando um lado mais negativo e, por consequência, arrancando de suas palavras desmedidas e deselegantes o seu “real ser”, pois se você me visse como um colega de campus que apenas pensa diferente até seria mais bacana, mas em vez disso, você vê com diferença e tirania os que pensam de modo distinto ao seu, destratando o indivíduo enquanto o meu modo de pensar direciona-se a um grupo (quase uma facção) bem específico. Por isso não me identifico, pois ter opinião diversa é ser segregado, ainda mais no meio daqueles fomentadores ressentidos que não sabem dizer cinco frases sem ter “luta de classes”, “repressão”, “capitalismo” no meio. E se eu o envergonho, isso diz mais sobre você do que sobre mim porque isso mostra o quão você respeita os que não compartilham de seu modo de pensar.

      • “não me convenço de que esses arruaceiros desocupados metidos a pensadores”. “perfil do campus seja de alguém com complexo de inferioridade “. “o fato de que são reles alunos que sequer produzem alguma coisa nas humanidades”,”tapados que apóiam cegamente essa paralisação”…

        Acho que isso explica bem o que você citou como palavras desmedidas e deselegantes.

        Sem mais.

  3. Resposta para Janaina:

    Minha querida, tenho uma proposta para você:
    Se você estiver disposta, convido você a vir ao campus participar das mobilizações que ocorrem todos os dias.

    Entre atividades coletivas de debate, aulas abertas, oficinas, cinema aberto e etc, nós também estamos nos organizando para promover, arrecadar, comunicar, arquivar, documentar, garantir as questões jurídicas e políticas para que o movimento ocorra da melhor forma possível. É muito trabalho e muito estudo.

    Tenho certeza que mesmo que você discorde da greve, rapidamente você irá perceber que a nossa mobilização vai muito além de um simples “surto de rebeldia” , mas que é essencialmente uma tentativa legítima de mobilização e aplicação prática de todo conhecimento teórico que adquirimos na academia.

    Afinal, não é só a sala de aula que ensina.

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