Compare e Conclua – Cartas Respostas 2010 – 2012

Resposta do Profº Drº Marcos Cezar ao movimento estudantil – 2010

Guarulhos, 03 de novembro de 2010.

Aos alunos do Campus Guarulhos,

Considerando a pauta apresentada pelo corpo discente do Campus;
Considerando as gestões feitas conjuntamente pela Reitoria e pela Diretoria Acadêmica;
Apresentamos a seguinte prestação de contas das negociações levadas a efeito em nome
dos estudantes de Guarulhos:

1)Quanto ao tema transporte:

a)Foi iniciada a compra de dois ônibus para a utilização no trajeto Itaquera-Pimentas e vice-versa. Os ônibusdeverão ser entregues até março de 2011;
b)Já foi instalado e já se encontra disponível a partir de amanhã (04/11/2010) uma linha de ônibus terceirizada que sai da estação Itaquera de metrô e se desloca ao Campus e vice-versa;
c) Obtivemos autorização para manter parte do serviço terceirizado mesmo quando os ônibus comprados forem entregues;
d)Obtivemos autorização para negociar diretamente com a Secretaria Estadual de Transportes a implantação de linhas alternativas ligando estaç

8 pensou em “Compare e Conclua – Cartas Respostas 2010 – 2012

    • Sempre tem um à espreita só para soltar um termo filosófico. Sem querer defender o Tio Marcos, mas se você estivesse no lugar dele, o que faria?

  1. “A repressão academicista-patritística está de pé”, rapaz, que alucinação é essa?
    Comentários desse tipo são bem comuns naquela “Ágora”, como se o aparelho público se ocupasse em perseguir pessoas que soltam termos como esse. Digo-lhe que meu entusiasmo com esse movimento estudantil caiu por terra quando o próprio movimento burocratizou-se, pois é incrível… independentemente do horário que se compareça às assembleias, ouve-se as exatamente as mesmas coisas. O que me deixa contente é que não sou o único aluno que pensa desse jeito.

    • Eu estava na duvida se colocava – escolástica – mas acho que acertei. Depois estes “não seres”, classificam os outros de maniqueistas. Disserte sobre os demais temas partes do conjunto. Estou curioso!

      • O lugar para discussão dessa natureza é na sala de aula, sob tutela daquele que realmente fez por onde, exatamente para se evitar relativismos que distanciam o pensamento de vocês de suas reivindicações. O restante é conversa de corredor e retórica que servem apenas para alegrar a claque.

      • Nada como dissecar os argumentos pequeno-burgueses. Voce, tal Alpha, aos poucos vai se revelando. Chama aqueles que participam e votaram pela continuidade da greve simplesmentes de “claque”, ou seja, OBJETOS. Quando negamos a precariedade do Campus Pimentas, resultado desta direção da Unifesp SP e saímos da sala de aula para lutar contra este estado de coisas, somos simplesmente batedores de palma?
        Cara, dizemos nós, acho que cumprimos uma tarefa: na contradição seu estoque de argumentos falaciosos e maniqueísta estão se esgotando. Em tempo: tem DOCENTES QUE CHEGARAM NO LIMITE DA IRRESPONSABILIDADE DE MANTER AS AULASP, RESULTADO DESTE ESTADO PRECÁRIO. Com certeza os DOCENTES que votaram pela paralisação tem mais alguns dias para uma profunda reflexao, caso contrário acabarão sendo arrastados neste turbilhão e responsabilizados, assim como o Diretor, por manter as aulas sem uma efetiva condição de trabalho. Isto tudo tá virando coisa de uma CPI.

        • Sim, são apenas a claque, meros batedores de palma, principalmente aquele que votou veementemente a favor e agora está no conforto do lar enquanto você está aí no campus. Nesse ponto, mesmo eu sendo contra a paralisação, o que votou a favor e simplesmente não participa não difere muito de mim.
          Isso aí só saiu um pouco da mesmice porque porque os professores resolveram sair da neutralidade, ainda bem que nenhum deles se manifestou contra o capitalismo ou a opressão de uma entidade metafísica, aliás, sequer utilizam os termos que o senhor usa… mesmo tendo mais propriedade. E quanto à precariedade dos Pimentas, não me lembro de tê-la negado… para mim, enquanto o problema estrutural não fosse resolvido, a unifesp deveria ser obrigada a cortar o número de vagas no vestibular pela metade, exatamente para preservar quem já está lá dentro, mas o risco disso é que uma solução quebra-galho acabe virando algo definitivo, como tudo que envolve esse nome.

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