Apoio Militante do PCB à nova ocupação da Diretoria Acadêmica da Unifesp Guarulhos

O PCB apoia de forma militante a nova ocupação da diretoria acadêmica do campus Guarulhos da Unifesp. Participamos da construção democrática dessa ocupação, aprovada em Assembleia Geral dos estudantes de Guarulhos. Faremos aqui uma análise de conjuntura que contextualize essa ação.

Esta ação é parte da onda de greves e mobilizações das universidades federais que se espalha por todo Brasil. A mobilização se torna nacional quando a greve convocada pelo ANDES-SN foi deflagrada em mais de 70% das federais do Brasil, quando acontecem também greves estudantis, de servidores e ocupações de reitoria – ocupações até mesmo propostas pelos docentes, como em Ouro Preto.

Fica clara a crise institucional que a educação passa em nível Federal, ocasionada pelo fracasso do REUNI. Os estudantes da Unifesp estão em greve desde o dia 22 de março, apontando para as contradições mercadológicas privatizantes e precarizantes que a expansão sem qualidade vem causando. Tais contradições chegam a um nível tão problemático e inconciliável que as categorias lesadas tomam consciência e embarcam na luta em todo país, o que dá força e renova o movimento grevista em Guarulhos.
A direita discente foi derrotada veementemente com essa articulação conjuntural importantíssima, e já não representa entrave real para o avanço da luta dos estudantes. Mas, apesar de uma conjuntura bastante favorável ao avanço da greve, os professores de Guarulhos cumprem um vergonhoso papel de freio à luta pela educação, seja na postura feudalizada de punição, perseguição e moralização do debate, seja nas tentativas de furar a greve estudantil com ameaças e terrorismo hierárquico, ou até mesmo tentando furar a greve da própria categoria deles – o que é ainda mais feio e submisso.

Cabe ao movimento pressionar e identificar os estratos mais progressistas dessa categoria e trabalhar para articular a adesão dos docentes de Guarulhos na greve nacional da categoria, só assim é possível a unidade entre as categorias contra a política precarizante e repressora da reitoria e da diretoria acadêmica.
No que se refere à unidade do movimento nacionalmente, cabe aprovar a participação do Movimento em Guarulhos na marcha pela educação em Brasília, convocada pelo ANDES-SN, cabe tomar a pauta dos docentes como bandeira do movimento, cabe articular ações com outras universidades no sentido de construir atos e ações conjuntas.
No que tange à construção da greve da categoria estudantil da Unifesp, surgem algumas tarefas táticas que devem ser cumpridas para a elevação do patamar da luta, principalmente num momento em que a greve está muito forte e a diretoria acadêmica foi ocupada, e são essas:

1 – Construir uma Assembleia Geral Intercampi;
2 – Aprovar Greve Geral estudantil;
3 – Aprovar a ocupação da reitoria da Unifesp.

Essas tarefas devem estar pautadas nas reivindicações aprovadas, na queda do diretor acadêmico de Guarulhos, na reformulação dos órgãos de representação da universidade – CONSU, Congregação e Conselhos Gerais – trazendo uma composição paritária e democrática.
É importante lembrar que o PCB defende a rearticulação do movimento estudantil pela base, construindo o DCE de conselhos como forma de desaparelhar a estrutura do ME e tornar mais ampla e fácil a articulação intercampi, e inclusive as lutas.
A universidade mercadoria deve ser contrariada pelo projeto da Universidade Popular, através da crítica e da construção de alternativas ao projeto mercadológico burguês de ensino, pesquisa e extensão. Só nas lutas, greves, ocupações, manifestações é que avançaremos, não só num projeto popular de educação, mas num projeto de poder popular para a sociedade e para a produção e reprodução da vida humana.

PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
PELO DCE DE CONSELHOS!
TODA FORÇA À GREVE!
TODA FORÇA À OCUPAÇÃO!
CONSTRUIR A GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO!

15 pensou em “Apoio Militante do PCB à nova ocupação da Diretoria Acadêmica da Unifesp Guarulhos

  1. Otarios (as)! estão achando que vão ressuscitar o PARTIDAO com essa grevinha sem vergonga, comandada por tudo o que ha de pior no mundo??? Nem com reza forte, seus babacas! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Você nao faz falta nenhuma neste planeta seu ordinário falido! “peso morto”!

  2. Aí vocês grevistas aproveitam o momento que fazem passeata pela greve também para fazer passeata pelo partido político, se é que já não estão fazendo.

  3. PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
    PELO DCE DE CONSELHOS!
    TODA FORÇA À GREVE!
    TODA FORÇA À OCUPAÇÃO!
    CONSTRUIR A GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO!

    É observando jargões grevistas desse naipe que eu começo a pensar se Adam Smith talvez não estava totalmente certo quando pensou em Estado mínimo; nas universidades americanas com seu modelo de instituição totalmente privada e também em Marx revolvendo – se no sepulcro diante da enxovalhação que estes que não são nem rebeldes e nem tem causa fizeram sobre a magnífica teoria que a duras penas ele desenvolveu. E com que finalidade?. Para que depois um bando de interesseiros removem – se dela só aquilo que lhes convém afim de obter dividendos individuais.

    É em momentos assim, que revejo meus conceitos sobre o mundo que habito. Como disse Raul, o Seixas: ”Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”…

  4. Meu semestre perdido academicamente pelo simples desejo de vingança contra o MC! Calhordas, cafajestes, abutres, parasitas ordinários e piores representações da espécie humana!

    Terceira lei de Newton ou lei de ação e reação:
    Para toda força aplicada, existe outra de mesmo módulo, mesma direção e em sentido oposto!

    NAO FICARAM IMPUNES!

    • A mesma ladainha esquerdista com base no falso coitadismo ou luta pelo coletivo, unicamente para promover partidinhos de extrema esquerda, basta mudar os devidos nomes das universidades, para ser sincero, não precisa, todas são mantidas pelo dinheiro e trabalho suado do contribuinte.

  5. Cadê a Frente 5 de Maio para alertar que o PCB e o PSOL darão um golpe de Direita nos mártires opados? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

    Aliás, um do momentos mais épicos da greve foi o Viking dizendo, quase chorando: “Vocês podem xingar a minha mãe, mas não me chamem de direitista”.

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