Notícia: País tem ao menos 30 universidades federais em greve

Paralisação começou nesta quinta-feira e segue por tempo indeterminado

Do R7

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Ronaldo Santos/AE

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (foto) e de outras 29 universidades federais iniciaram hoje uma greve por tempo indeterminado

Já chega a 30 o número de universidades federais que tem professores em greve. A paralisação nacional teve início na manhã desta quarta-feira (17) e segue por tempo indeterminado.

Não há um balanço total de alunos afetados pela paralisação. De acordo com o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a greve ainda pode crescer e também se estender para outras instituições, inclusive estaduais.

As principais reivindicações da categoria são valorização da carreira, com planos e metas mais bem definidos, e melhoria da qualidade de ensino e trabalho dos docentes. Além de pedidos específicos de cada instituição. 

Além das 30 universidades, os professores do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais, também cruzaram os braços. Em São Paulo, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) deve decidir, ainda hoje, se vai aderir à paralisação.

Já a Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a Universidade Federal do Sudeste de Minas e a Universidade Federal do Maranhão devem iniciam a greve na segunda-feira (21). Os professores da UnB (Universidade de Brasília) pretendem dar início à paralisação na próxima terça-feira (22).

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a greve foi adotada pela UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Os professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão paralisados e fazem debate no campus da Praia Vermelha.

A UFF (Universidade Federal Fluminense) fará uma assembleia às 15h desta quinta-feira (17) para avaliar a proposta de greve para a próxima terça-feira (22).

Paraíba

A greve de professores na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) começou nesta quarta-feira e prejudicou o atendimento do Hospital Universitário, que foi suspenso. Segundo a direção das universidades, mais de 62 mil alunos estão sem aula.

Confira as instituições que entram em greve nesta segunda-feira

CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais

Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal do Amapá

Universidade Federal de Campina Grande

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Ouro Preto

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal do Amazonas

Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Pará

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri

Universidade Federal de São João Del Rey

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Alfenas

Universidade Federal do Mato Grosso

Universidade Federal de Rondônia

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Universidade Federal Triângulo Mineiro

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Federal de Sergipe

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Vale São Franscisco

Assista ao vídeo: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/pais-tem-ao-menos-30-universidades-federais-em-greve-20120517.html?

14 pensou em “Notícia: País tem ao menos 30 universidades federais em greve

  1. Cadê o Alpha/beta/gama e toda trupe anti-greve pra falar mal dos professores e dizer que a greve é coisa da vagabundos esquerdistas?

  2. Professores são funcionários públicos, estão mais interessados em manter seus salários lá no alto sem trabalho nenhum do que trabalhar, ou seja, outros que somente querem viver à custa do dinheiro do contribuinte, e sim, quaisquer esquerdistas sem exceção é vagabundo, agora pergunte quantos destes professores grevistas, não são militantes de partidos de esquerda? A Unifesp Guarulhos é somente um exemplo, onde quase todos os professores são petistas, logo somente querem viver à custa do dinheiro do outros, e alimentar ainda mais a máquina estatal, pois os mesmos vivem disso, respondido, agora você, não respondeu minhas dúvidas noutro tópico, por que será? Privatização do Ensino superior, já. Qualquer um com o mínimo de honestidade é a favor disso.

    INVESTIMENTOS SOCIAIS – Aumento de salários e aposentadorias de burocratas do estado e membros do partido.
    MOVIMENTOS SOCIAIS – Grupos organizados que pregam desde privilégios ou até mesmo, terrorismo.

    • Apoiado! Professores estaduais que trabalham três períodos por dias, das 7 da manhã ás 23h da noite são todos vagabundos, a humilhação que eu e qualquer estudante do ensino público viram eles passando a vida toda nas salas de aula também é conversa de esquerdista mentiroso, exigir melhores salários? Pra que? Professor tem que viver na miséria e trabalhar quase vinte quatro horas por dia mesmo pra poder pagar suas contas, foda-se se eles são a base da nossa sociedade e se qualquer profissional, como médicos, engenheiros, jornalistas e todo o resto tenham que passar por vários professores. Eles não valem nada

      P.S. Sou anti-esquerda, mas você força demais a barra. Não venha com esse papo de que ser de direita é unicamente ser contra os (des)valores pregados pelos esquerdistas ou defensor do que é moral e ético. O discurso de certos líderes ditos de direita na Europa (Grécia e França, mais especificamente) e em certas regiões dos EUA (Arizona) beiram ao nazismo hitlerista puro e simples.

      • Erradíssimo, o senhor esta usando um discurso muito tendencioso e cheio de coitadismo para defender professores do Ensino superior, onde o estado já provou ser inútil, e esquerda ou direita em nada tem relação com conservadorismo ou moral, são somente termos econômicos, neste caso é de direita quem defende o liberalismo econômico, ou seja, sem a intervenção do estado, agora pergunte se algum desses professores do ensino superior publico são a favor disso? A resposta será um eterno Não. Caso queira usar esse discurso na educação básica, (Leia-se fundamental e média) eu vou concordar com senhor, porém no ensino superior, Não. Privatização Já e veremos o fim dessa farra.

      • De onde o senhor tirou essa idéia de que professores do ensino superior público trabalham das 7h da manhã ás 23h da noite, é alguma brincadeira de mau gosto? E até onde eu sei, alguns infelizes ganham em torno de cinco mil reais facilmente, por uma aula semanal e projetos de pesquisas que beiram o ridículo, e o contribuinte acaba por financiar isso. Se isso é ganhar pouco, tenho medo do que é ganhar muito.

      • Se bem entendi, “J” fez referência aos professores da educação básica, cuja jornada é, via de regra, isso aí mesmo que ele falou.

      • Sim, porém o foco é a educação superior, quer seja a matéria ou a tal de Jess com uma pergunta retardada nos comentários e lembro-me de ter deixado claro “Privatização do Ensino superior já”, e não do ensino básico, e muito pelo contrário, sou a favor do investimento na educação básica.

      • Engraçado ver os fomentadores da paralisação quererem usar a greve das IFES como justificativa de greve no campus, sendo que essa começou mais de 50 dias depois… e o pior, haverá aluno abraçando a causa kkk

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