Greve e manifestações na UFV-CAF


Os estudantes reunidos em assembleia estudantil votaram para deflagração de
greve estudantil na UFV-CAF, juntamente com o CEFET-MG. A partir disso, algumas manifestações foram organizadas na capital mineira.

Na ultima noite de 24/05/2012, a partir das 18:00 os estudantes da
UFV-CAF juntamente com os estudantes do CEFET-MG fizeram uma
caminhada  do Campus 1 do CEFET-MG até o Expominas onde estava
acontecendo a bienal do livro. Esse movimento parou uma via da Av.
Amazonas uma das principais AV. de Belo Horizonte. Foram reivindicado algumas  pontos presente em pautas de todo o movimento estudantil do Brasil como: 10% do PIB entre outras pontos de pauta.

Fonte: fotos e texto informativo enviado ao e-mail do movimento estudantil por um aluno do comando de greve da UFV-CAF

vc repórter: em greve, alunos e docentes da UFVJM protestam

Com faixas e cartazes, alunos e professrores da  UFVJM protestaram nas ruas de Teófilo Otoni. Foto: Fabio Silva de Souza/vc repórterCom faixas e cartazes, alunos e professrores da UFVJM protestaram nas ruas de Teófilo Otoni -Foto: Fabio Silva de Souza/vc repórter

Em greve desde a última semana, professores e alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri realizaram uma manifestação na cidade de Teófilo Otoni, a 454 km de Belo Horizonte (MG), na tarde de quinta-feira, 24.

O grupo reuniu-se às 13h na praça Tiradentes e seguiu às 14h30 pelas principais ruas do município com palavras de ordem e pedindo o apoio da população na causa. No último dia 17, 27 universidades e dois institutos federais anunciaram a adesão à greve nacional.

De acordo Fernando Leitão, presidente da Associação dos docentes do Mucuri (Adom), professores e alunos estão unidos para melhorias da Universidade. “Essa greve nacional tornou-se última saída para lutarmos pelos nossos direitos. Estamos lutando por reajuste salarial e melhores condições de trabalho”, afirmou Leitão.

A passeata foi finalizada, por volta das 16h30, na porta da prefeitura da cidade. Durante o ato, estudantes e docentes também cobraram a melhoria do acesso provisório à universidade e o prazo de finalização do acesso definitivo.

A prefeita Maria José Haueisein Freire recebeu representantes do movimento e prometeu intervenções no acesso provisório, mas destacou que, devido a falta de recursos e entraves contratuais, não é possível definir um prazo para a conclusão do acesso definitivo.

Além disso, o atraso das obras, estaria ligado também ao mau tempo, que tem atrapalhado o cumprimento do calendário de entrega. A informação repassada por Leitão, foi confirmada pela assessoria de imprensa do órgão.

Os internautas Fabio Silva de Souza e João Paulo, de Teófilo Otoni (MG), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5795035-EI8266,00-vc+reporter+em+greve+alunos+e+docentes+da+UFVJM+protestam.html

Docentes do campus Guarulhos da Unifesp aderem greve nacional das federais.

Em assembleia docente realizada hoje, 25/05/2012, os docentes do campus Guarulhos da Unifesp decidiram por paralização por tempo indeterminado.

40 votos a favor, 3 contra e 6 abstenções.

Greve discente, docente, nacional. Greve geral!

Comando de Greve com Ocupação – Guarulhos.

Comunicado público dos estudantes do campus São Paulo da Unifesp

Os estudantes do campus São Paulo da Unifesp, constituído pelos cursos de medicina, biomedicina, enfermagem, fonoaudiologia e tecnologias em saúde, reunidos em Assembleia Geral, no dia 24 de maio de 2012, vêm, por meio desta, declarar seu apoio irrestrito à greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil.

Essa greve, convocada pelo ANDES, tem como pauta principal a reestruturação da carreira docente. Entendemos que essa também é uma pauta do movimento estudantil e que tem implicações diretas na qualidade do ensino superior público que temos no país, bem como faz parte da defesa da universidade pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade.

Durante a Assembleia Geral, foram discutidas diversas pautas que vão além da nossa solidariedade à greve docente, tais como infraestutura, assistência estudantil, reforma curricular democrática e autonomia de gestão dos espaços estudantis. Diante disso, aprovamos paralisação das atividades acadêmicas nos dias 28 e 29 de maio para participarmos do Ato Nacional Em Defesa da Educação, a ser realizado no dia 28, às 10hs no vão do MASP, e da Assembleia Geral do campus, no dia 29, com horário e local a serem divulgados, e aprovamos o indicativo de greve estudantil para o dia 29 de maio.

Convidamos os outros setores e campi da Unifesp, outras universidades brasileiras e a população em geral a somarem-se a nós em defesa da educação pública de qualidade.

Nota sobre a reocupação da Diretoria Acadêmica e do campus Guarulhos

Um movimento nacional toma as universidades e ruas deste país. A mobilização se amplia a cada dia. Os docentes na sua luta por um plano de carreira, melhores condições de trabalho e cumprimento do acordo de 2011 deflagram greve nacional. Estudantes também estão se mobilizando evidenciando o problema estrutural das universidades federais, sendo o REUNI a expressão mais genuína dessa crise, decorrente de uma expansão sem verbas suficientes nas IFES. Mais de 47 instituições entram em greve, diversas ocupações ocorrem em diretorias e reitorias. A nossa luta, iniciada há mais de 60 dias, hoje, ganha mais força e horizontes cada vez mais amplos.

Recentemente, a tentativa da Diretoria e da Reitoria de aparentar algum avanço na pauta de reivindicações não teve sucesso por não apresentar uma resposta concreta à pauta de reivindicação que tem 24 pontos, dos quais foram mencionados apenas três– sendo que o quarto item, aluguel do galpão que já estava previsto antes da greve dos estudantes.

A “Carta repúdio à violência” de uma parcela dos professores, documento este discutido e não aprovado em assembleia docente, reforça o discurso de criminalização do movimento estudantil, num contexto em que são deliberadas pela Congregação do Campus abertura de sindicâncias com intenção de punir estudantes do movimento grevista, ou seja, punir de forma mais “branda” até a possibilidade de expulsão sumária, prevista no regime Estatutário da UNIFESP. Estas ações antidemocráticas são contrárias à mobilização política na universidade.

Os estudantes, reunidos em Assembleia Geral, nesta 5af, 24/05, por volta das 22 horas, deliberaram, em claro contraste visual, e por ampla maioria (quase unanimidade, alguns votos contra e poucas abstenções), a imediata ocupação da Diretoria Acadêmica e de todo o campus.

Assim, realizamos um amplo chamado a todos os estudantes, funcionários, docentes, trabalhadores e população para que venham ao campus e ocupem o mesmo, trazendo barracas,colchões e boas ideias.

COMUNICAÇÃO DA GREVE COM OCUPAÇÃO

 

Protesto de apoio à greve das federais leva 500 às ruas de Lavras

Alunos e professores da Ufla realizaram passeata na tarde desta quinta (24).
Com apitos e cartazes, manifestantes foram até a principal praça da cidade.

Alunos e professores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) fizeram uma manifestação de apoio à greve das universidades federais na tarde desta quinta-feira (24), em Lavras (MG). De acordo com o Diretório Central dos Estudantes, cerca de 500 pessoas saíram às ruas da cidade com as caras pintadas, apitos e cartazes.

Os manifestantes seguiram até a Praça Augusto Silva onde se reuniram para assistir uma aula sobre assuntos como as cotas nas universidades e a reforma universitária. No Sul de Minas, a Ufla e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) aderiram à greve nacional da categoria. Apenas a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) resolveu não aderir à paralisação.

A Ufla e a Unifal devem continuar paralisadas até a próxima segunda-feira (28), quando acontece uma reunião dos professores com o governo em Brasília (DF). As aulas estão paradas desde a última quinta-feira (17).

Cefet

As unidades do Centro Federal de Educação Tecnologica (Cefet) de Varginha e Nepomuceno aderiram à greve nacional dos professores federais nesta terça-feira (22). Uma nota foi encaminhada à população de Varginha explicando os motivos da adesão ao movimento.

Na unidade de Varginha, onde são ministrados apenas cursos técnicos de nível médio, 508 alunos estão parados. Foram afetados cursos integrais diurnos e noturnos. Já emNepomuceno, cerca de 400 alunos também estão sem aulas por conta da paralisação.

Entre as reivindicações estão a reestruturação da carreira docente, a contratação de mais professores e a melhoria das condições de trabalho e a ampliação da estrutura das instituições, por meio da construção de salas de aula e dependências acadêmicas.

fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2012/05/protesto-de-apoio-greve-das-federais-leva-500-ruas-de-lavras.html

Greve em universidades federais pode atingir 100 mil alunos no RJ

Sindicato diz que 40% dos professores aderiram ao movimento.
Categoria diz que governo não cumpriu acordo; Ministério contesta.

Cerca de 100 mil estudantes de universidades federais podem ficar sem aulas. Na quarta-feira (23), professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aderiram à greve, conforme informou o Bom Dia Brasil

No Centro de Tecnologia da UFRJ, no Fundão, o movimento de alunos é normal e há aulas. O sindicato da categoria informou que 40% dos professores aderiram a essa greve e disse que está marcada uma reunião entre o sindicato nacional e o Ministério da Educação. A greve atingiu, em todo o Brasil 44 instituições de ensino.

Estudantes da UFRJ dão apoio significativo à greve dos professores federais. Em um prédio da universidade, onde funcionam três cursos, parte dos 2 mil alunos passaram horas no pátio da universidade ajudando a confeccionar cartazes. “É importante dar garantia e assistência a eles agora”, afirmou o aluno Pedro Bras. Mas há quem pense diferente. “Prejudica a gente de certa forma, porque a gente faz projetos e precisa de professores apoiando a gente. Precisamos da faculdade funcionando”, afirmou Larissa de Carvalho.

O sindicato das instituições de ensino superior diz que o governo não cumpriu um acordo do ano passado para reestruturar a carreira. “Nós estamos em negociação desde agosto de 2010 e até o momento não se avançou em nada na mesa em termos de alteração da proposta governamental sobre reestruturação de carreira”, afirmou a presidente do sindicato Nacional dos Docentes, Mariana Barbosa.

O ministro da Educação, Aloizio Mercandante, não concorda com a alegação do sindicato. “o governo cumpriu o seu acordo, que o atraso se deve à tramitação da matéria no Congresso e não por falta de motivação e compromisso do governo. Que, apesar disso, editamos uma medida provisória pra cumprir integralmente o acordo, que a negociação esteve sempre aberta e que há prazo pra negociação. Estamos falando de 2012, uma negociação para só entrar em vigência em 2013, portanto, não ha razões pra uma greve em maio de 2012 nessas condições”, disse Mercadante.

fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/05/greve-em-universidades-federais-pode-atingir-100-mil-alunos-no-rj.html

Entrevista coletiva sobre greve dos professores nas universidades federais

ATIVIDADES DO GOVERNO – 23.05.12: O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, concedeu entrevista coletiva sobre a greve dos professores nas universidades federais. O Ministério da Educação (MEC) informou que as negociações salariais com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012. Entretanto, diante da lenta tramitação do projeto de lei proposto pela Presidência da República ao Legislativo, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff, no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória. A MP foi assinada na sexta-feira (11), e publicada no Diário Oficial na segunda (14), assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt). Veja apresentação do ministro durante a coletiva de imprensa.

Fonte: TV NBR