Docentes do campus Guarulhos da Unifesp aderem greve nacional das federais.

Em assembleia docente realizada hoje, 25/05/2012, os docentes do campus Guarulhos da Unifesp decidiram por paralização por tempo indeterminado.

40 votos a favor, 3 contra e 6 abstenções.

Greve discente, docente, nacional. Greve geral!

Comando de Greve com Ocupação – Guarulhos.

17 pensou em “Docentes do campus Guarulhos da Unifesp aderem greve nacional das federais.

  1. Repito: vamos ver eles aprovando sindicância contra eles mesmos??? Ai ai…. repressores querem greve agora, provem do próprio veneno um pouquinho!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  2. Colegas, quanto ao comunicado da reitoria e direção acadêmica dirigido aos estudantes:

    item “1” – A construção do prédio da Unifesp é tratado no Processo administrativo nº 38.107/2011, protocolado em 14/07/2012, atualmente tramitando na Seção Técnica de Diretrizes Viárias – STT03.03.02 (Secretaria de Transporte e Trânsito de Guarulhos). Se o esclarecimento trata do processo em questão, observo que o projeto ainda não recebeu aprovação da unidade competente. Mas se estão falando do processo licitatório, é um absurdo, já que isso não competi a Prefeitura de Guarulhos, pior, o citado Processo de aprovação do projeto ficou arquivado por 3 meses(23/11/2011 – 17/02/2012 – comunique-se 38375/2011), por falta de interesse.

    Link para consulta:http://servicos.guarulhos.sp.gov.br:8080/portalGuarulhos/pesquisa/ProcessosAdministrativos.do

    “Data entrada: 14/07/2011
    Requerente UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO
    Assunto: CONSTRUCAO
    Complemento assunto: E REGULARIZACAO EDIFICIO P/UNIDADE EDUCACIONAL ESTRADA CAMINHO VELHO 333 BAIRRO DOS PIMENTAS

    Unidade Destino Data de Recebimento Informações do Andamento
    SECAO TECNICA DE DIRETRIZES VIARIAS 20/04/2012 SEGUE PARA PROVIDÊNC…
    DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E PROJETOS 20/04/2012 PARA CONTINUIDADE.
    SECAO TECNICA DE LICENCIAMENTO DE PROJETOS E OBRAS 04/04/2012 EXPEDIMOS A DIRETRIZ…
    SECAO TECNICA DE DIRETRIZES PARA EMPREENDIMENTOS 04/04/2012 Segue para ATendimen…
    DEPARTAMENTO DE GESTAO URBANA 06/03/2012 ENCAMINHAMOS PARA PR…
    + Mais”

    Através do Comunique-se nº21178/2012( 24/05/2012), a prefeitura pede para Unifesp sanar os problemas relacionados abaixo no projeto.

    “Art: 29§ 1° X do Decreto 23.202/05-(área de acumulação).
    Indicar portão de acesso, deixando livre á área de acumulação, em projeto;
    Art: 29§ 2° I do Decreto 23.202/05-(vagas ) de acordo com o anexo I, em projeto;
    Art: 29§ 2° II do Decreto 23.202/05-(em projetos);
    Art: 29§ 2°III do Decreto 23.202/05-(deficiente físico, conforme a ABNT.NBR: 9050/04, em projeto);
    Art: 29§ 3° II do Decreto 23.202/05-(em projetos);
    Deverá apresentar o RIT(relatório de impacto no tráfego), conforme solicitado nas Diretrizes Urbanísticas de nº782/2012 PGT.”

  3. Afinação

    Como a palavra já indica, AFINAÇÃO, para nós, quer dizer “estar afim com a ação”. Ou seja, meu canto – minha ação de cantar – está em afinidade com minha natureza.

    Eu, quando canto, expresso afinidade com minha essência. O fazer, o sentir e o ser estão amalgamados e sincronizados, estão afinados. A voz nasce do momento vivo, dos sentidos acesos, da consciência acordada.

    Uma flor é esteticamente ‘bonita’ não porque ela quer ser ‘bonita’. É que sua afinação interna a faz exatamente como ela é, a torna inteira, afinada com o Todo e com sua natureza única. A sua consciência está viva.

    Quando o cantor ‘pensa que é afinado’ – aí reside o maior perigo: o de parar de ouvir, de se renovar a cada ar inspirado (o ar é a inspiração renovada a cada momento). Assim, a afinação não é fixa, é ação. O cantor se afina a cada movimento…por isso o canto é vivo.

    O som é sempre fiel ao corpo, ele sempre denuncia o que acontece desde a estrutura óssea até as camadas mais sutis. A voz nunca mente. Ela se desdobra nessa conexão e nessa continuidade que há entre nosso organismo e os elementos do mundo físico:

    Ossatura – terra

    Temperatura – fogo

    Musculatura – água

    Deslocamento melódico – ar

    Borda – éter

    A falta ou o excesso de qualquer um destes elementos gera uma desafinação que, muitas vezes, pode ser mascarada por uma aparente “afinação”. Contudo, é explícito quando uma verdadeira afinação ocorre: todo o corpo ressoa e “algo” acontece.

    Pode se dar vários nomes a isto – poética, força-áurica, voz-viva, voz-habitada – enfim, o fato é que quando toda a natureza interior é mobilizada e acordada no ato criativo do cantor, o que se vê é uma expressão da verdadeira afinação, que é nitidamente percebida por qualquer pessoa.

    E o resultado desse canto não é simplesmente estético. Nem feio nem bonito, nem forte, nem fraco, alto ou baixo…ele apenas É. Ele existe porque vem da natureza do ser. E a natureza É. Este canto retira um quantum dos elementos da natureza e isto é sentido por todos, porque cada ser contém em si estes elementos. Eles fazem vibrar a natureza de quem canta e de quem ouve. Então esse canto também me contém, também me permeia, me penetra, me pertence: aí está o religare.

    A afinação real é uma conquista a cada nota, a cada deslocamento, palavra, etc. O cantor tem que estar o tempo inteiro presente percebendo a natureza viva do seu canto, caso contrário ele é seduzido pelo bel-canto, a forma pré-estabelecida e “aprovada como certa” – a voz de 1 milhão de cópias. A voz-cópia. A voz que copia.

    compartilhar:

    De canto em canto

    Andava de canto em canto, pois simplesmente não sabia qual era mesmo o seu próprio canto.

    Isso fazia com que andasse na rabeira do que vinha. De movimentos que não eram seus.

    Copiava para estar. Para poder ser. E acabava não sendo.

    Nada.

    Mas que fazer?

    Se pra ele esse era o caminho.

    Que fazer?

    Se o caminho pra ele era esse! Mesmo que torto se mostrasse esse rumo.

    Por isso, andava meio sem prumo. Desafinado. Desanimado. A fim de nada. Nublado de consciência.

    Triste.

    É.

    É triste, mas acontece!

    Mas acontece que um dia, dia desses como se é, decidiu pra si agregar o medo e mergulhar. Ir em busca de outro caminho. Em busca de outro canto. Em busca de um canto de si. De quem canta em ti.

    (Quem canta em ti?)

    Ele ia como que atrás de um canto que não quer ser. Mas que apenas é, pois por ser, ser que é.

    E era como se fosse.

    A partir dessa escolha, o tratado passou a ser de essências. Coisa de internos. De coluna. De fundamento. De base.

    E não poderia ser se não fosse essencial.

    E não poderia ser se não fosse fundamental.

    Foi aí que começou a afinar. Afinar a sua ação. Afina-ação. Sua Percepção se tornou viva. E ele começou a se renovar. Renovava-se a cada instante.

    A cada momento.

    A cada movimento.

    A cada vento.

    À moda cata-vento.

    Não estagnava em nada. Não se fixava. Estava desanuviando. Aos poucos. Afim de encontrar o seu canto.

    Aquecia-se de alegria cada vez mais.

    E mais.

    E mais.

    E mais.

    Sua ossatura começou a virar terra. Seus músculos se tornaram água e ele se deslocava pelo ar.

    Etéro.

    Aterrado.

    Aquoso.

    Aéreo.

    Apoiava-se nas bordas e ia.

    Cada vez mais.

    E mais.

    E mais.

    E mais.

    E como era bom ser. E como era bom estar. E como era bom re-soar.

    No aqui.

    No agora.

    No presente de estar presente.

    Ele sabia que algo acontecia. Por isso, começou a ter princípios de se manter em harmonia – uma espécie de mania de estar no ar e flutuar.

    (Sem perder a fundamental).

    Estava, então, permeado de canto. Do seu canto. Conectado com o que era. Penetrado de si.

    De fato.

    E por este ato, já não pegava mais rabeiras em outros cantos. Já não entrava mais em fluxo de movimentos que não eram seus.

    Re-ligado estava a sua essência.

    Com-ciência.

    Coisa que sempre é.

    Que sempre foi.

    E que sempre será.

    Será?

    Bom…

    Se ser, há, então há.

    Ora.

    Pois.

    Simples assim.

    Thiago Fernandes de Freitas

  4. “A afinação do mundo”, de R. Murray Shafer

    “Som fundamental é um termo musical. É a nota que identifica a escala ou tonalidade de uma determinada composição. É a âncora ou som básico, e, embora o material possa modular à sua volta, obscurecendo a sua importância, é em referência a esse ponto que tudo o mais assume o seu significado especial. (…)

    O psicólogo da percepção visual fala de ‘figura’ e ‘fundo’. A figura é vista, enquanto o fundo só existe para dar à figura seu contorno e sua massa. Mas a figura não pode existir sem o fundo; subtraia-se o fundo, e a figura se tornará sem forma, inexistente. Assim, ainda que os sons fundamentais nem sempre possam ser ouvidos conscientemente, o fato de eles estarem ubiquamente ali sugere a possibilidade de uma influência profunda e penetrante em nosso comportamento e estados de espírito. Os sons fundamentais de um determinado espaço são importantes porque nos ajudam a delinear o caráter dos homens que vivem no meio deles.”

  5. Dos 40, pelo menos 30 eram do curso de sociais. Valeu companheiro Javier, falou que ia dar um jeitinho e deu. Valeu novos companheiros de comando: Javier Christina e Melvina.

    • Vagabundo! Tu e mulher de malandro! Só vai ficar feliz e acabar com essa palhaçada quando levar uma boa surra da PM!

      • Pelo visto você deve saber como se faz para ser feliz nesse país. E aí, foi na calada da noite que a PM te fez feliz?

      • Com todo respeito, mas acho que o senhor Mario fez uma colocação excelente, não há motivos para difamá-lo, quero dizer, acho que ele também é contra a greve. Apesar de que só o fato de alunos quererem “estudar” Ciências Sociais, já deveria dar cadeia e punições severas para esses indivíduos. Não há estudo de Ciências Sociais em universidades públicas, há militância e terrorismo, peço perdão aos Alunos que estão começando a estudar Ciências Sociais e não compactuam com a violência coletiva, porém é certo de que cedo ou tarde, vocês estarão fazendo a mesma coisa que esses criminosos estão fazendo agora na Universidade, ou seja, brigar por regalias para alguns indivíduos (Usando a suposta “luta pelo coletivo” para desmascarar as reais intenções) usando-se do terrorismo e violência para conseguir o que almejam.

  6. É claro que, como não poderia deixar de ser, vocês já tiveram a ousadia de comparar um movimento sério com a palhacada desses 60 dias… Como somos sensatos, apoiaremos os professores em greve, sobretudo se estes puderem jogar uma luz nesse teatrinho ocorrrido debaixo de nossas barbas…. Ética e hombridade realmente não fazem mal a ninguém…

    • Adriano, você não teme dar seu “apoio” a esse docentes grevistas? Isso poderá redundar em processos. Pense em seu futuro, tome cuidado!

  7. Tristemente, é realmente triste saber que partidos políticos de ideologias assassinas não somente manuseiam movimentos sociais de meros trabalhadores de suas simples funções, assim como também em períodos de eleições definham suas garras em setores tidos como por excelência de pessoas com o intuito de educar, não há crime maior contra a educação do que vendê-la por uma simples veemência partidária, onde interesses oportunos ou em nome do partido gritam mais alto do que a “penúria” de ensinar, não há crime maior para a educação, e a desonestidade latente por parte destes docentes impostores que sequer dão valor ao contribuinte (Sim, o burguês, que não só alimenta esses chantagistas da sociedade, como também lhes dá todo apoio quando necessitam) e ainda se utiliza da alcunha de “Paralisação por uma educação melhor” qual seria o nível moral destes “doutores”? Quer dizer que ganhar mais, seria um impulso para realizar um melhor trabalho? Onde está o prazer ou o amor por ensinar? Hipocrisia? Pergunte para esses impostores grevistas, sobre o que de acham da privatização do Ensino Superior, essa é a régua pra medirmos o nível moral e ético de cada um deles. Por agora, Manifesto minha incondicional solidariedade para com os verdadeiros professores que não aderiram a tal afronta para com a educação. Quanto aos estudantes grevistas (os não militantes) acham mesmo que uma greve feita por estudantes analfabetos e criminosos duraria tanto tempo sem milhares de partidos de extrema esquerda (em busca de votos fraudulentos), por detrás disso? Caso tenham interesse, procurem pelos devidos partidos por detrás de qualquer movimento social. Quanto aos militantes de partidos corruptos como PSOL, PC do B, PCB, PSTU, PT, Crêem mesmo que seus partidinhos vão impetrar granjear alguma “coisa” relevante nessas eleições Chantageando a sociedade por meio de “movimentos sociais”?

    MOVIMENTOS SOCIAIS – Grupos organizados que pregam desde privilégios ou até mesmo, terrorismo.
    CONQUISTAS SOCIAIS – Mamatas de empregados (sobretudo funcionários públicos), que fazem assalariados ganharem cada vez mais e trabalharem cada vez menos resultando assim em MAIS impostos, MAIS custos para produtos e serviços e MAIS oferta de empregos na China.
    TRABALHADOR – Baderneiro, grevista, sindicalista, burocrata do estado, membro do partido.
    PÚBLICO E DE QUALIDADE – Estatal e caro para o contribuinte.
    INTEGRAÇÃO E UNIÃO DOS POVOS – Vários povos “unidos” sob a ditadura de um mesmo governo.
    REVOLUÇÃO – Quando um esquerdista chega ao poder.
    GOLPE – Quando um esquerdista sai do poder.

    • Quanta “espiritualidade”. Desse jeito você compromete a querida “instituição”, afirmando que ela abriga “analfabetos”. Ou seja, transparece a ideia de que não houve rigor para os mesmos, inclusive você, adentrar a mesma.
      Quanto aos “milhares de partidos de extrema esquerda” (sic), você soube valorizá-los, afinal, sem eles, sequer seria vislumbrada a perspectiva de não ficarmos tão amontoados em salas de aula:eu tolerando o seu cheirinho, você tolerando o meu,kkkkk
      Antuérpio

      • Não, não houve rigor, o senhor sabe disso, Uma das leis estáveis do funcionamento das universidades – validada pelo ensaio histórico deste último século – é que, à medida que o acesso a elas se torna mais “democrático” e menos seletivo, a poluição de todo tipo de porcaria existencial (Esquerdista, feminista, Petista, comunista, Keynesianos) tornou-se mais comum, que escritores ruins na frança. É capaz de compreender por que sou favorável ao fim da universidade pública gratuita? Acha mesmo que o contribuinte tem obrigação de financiar salas e mais salas e tantas outras regalias para “estudantes” de humanas? Sendo que o dinheiro suado do contribuinte nunca será devolvido em forma de trabalho honesto? Acha mesmo que contribuinte está feliz financiando milhares de vagabundos que unicamente desejam ingressar no Setor publico? Sem devolver ao estado tudo que fora investido na formação do mesmo? Acha mesmo que o contribuinte apóia estudantes chantagistas sem mérito algum para merecer coisa alguma, onde ao invés de se fazer por merecer, simplesmente decide parar o básico do que é proposto ou esperado, unicamente em prol de seus desejos imediatistas, a chantagem? Ou me dão o que eu quero, ou não vou ficar em sala de aula, e vou ameaçar colegas de classe e professores, e vou aplicar minha devassidão moral como medida. E a conta no final, o senhor sabe que vai pagar (o trabalhador que a esquerda tanto diz que defende) percebe como é ilógico e imoral tudo o que o senhor disse?

        O senhor possui de algum senso de moralidade ou respeito para com o trabalho alheio?

        Quanto a sua mediocridade no final de sua resposta, o senhor está admitindo que haja somente interesses políticos por detrás desta greve ou qualquer movimento social, é estúpido, e por último, a inocência do senhor realmente te faz crer que vai haver ou houve alguma melhora na universidade por causa de partidos políticos que estão somente em busca de regalias e poder? Que idade o senhor tem? Dezoito anos?

    • Beleza Jeferson, estaremos esperando você e seus coleguinhas em 2013. Quiçá, com um novo prédio. Quiçá, com nossa barracas. Boas férias!

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