Protesto de apoio à greve das federais leva 500 às ruas de Lavras

Alunos e professores da Ufla realizaram passeata na tarde desta quinta (24).
Com apitos e cartazes, manifestantes foram até a principal praça da cidade.

Alunos e professores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) fizeram uma manifestação de apoio à greve das universidades federais na tarde desta quinta-feira (24), em Lavras (MG). De acordo com o Diretório Central dos Estudantes, cerca de 500 pessoas saíram às ruas da cidade com as caras pintadas, apitos e cartazes.

Os manifestantes seguiram até a Praça Augusto Silva onde se reuniram para assistir uma aula sobre assuntos como as cotas nas universidades e a reforma universitária. No Sul de Minas, a Ufla e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) aderiram à greve nacional da categoria. Apenas a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) resolveu não aderir à paralisação.

A Ufla e a Unifal devem continuar paralisadas até a próxima segunda-feira (28), quando acontece uma reunião dos professores com o governo em Brasília (DF). As aulas estão paradas desde a última quinta-feira (17).

Cefet

As unidades do Centro Federal de Educação Tecnologica (Cefet) de Varginha e Nepomuceno aderiram à greve nacional dos professores federais nesta terça-feira (22). Uma nota foi encaminhada à população de Varginha explicando os motivos da adesão ao movimento.

Na unidade de Varginha, onde são ministrados apenas cursos técnicos de nível médio, 508 alunos estão parados. Foram afetados cursos integrais diurnos e noturnos. Já emNepomuceno, cerca de 400 alunos também estão sem aulas por conta da paralisação.

Entre as reivindicações estão a reestruturação da carreira docente, a contratação de mais professores e a melhoria das condições de trabalho e a ampliação da estrutura das instituições, por meio da construção de salas de aula e dependências acadêmicas.

fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2012/05/protesto-de-apoio-greve-das-federais-leva-500-ruas-de-lavras.html

Saiu na mídia: Estudantes ocupam prédio da Unifesp em Guarulhos

Alunos invadiram prédio da diretoria acadêmica na noite desta quinta.
Segundo movimento, sindicância sobre greve motivou ocupação.

Estudantes do campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista, invadiram e ocuparam o prédio da diretoria acadêmica na noite desta quinta-feira (3). Segundo os estudantes, que estão em greve desde o fim de março, a ocupação foi motivada pela negativa da reitoria em negociar com os alunos as reivindicações e pela decisão da congregação de professores de abrir uma sindicância para investigar os alunos envolvidos na greve.

Por meio de nota, o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Walter Manna Albertoni, confirmou a ocupação ocorrida em 3 de maio na Diretoria Acadêmica do Campus Guarulhos. Ele afirma que as negociações com os grevistas estão ocorrendo desde o final da manhã desta sexta (04) e acredita no sucesso do diálogo e no término da ocupação.

De acordo com o estudante de filosofia Laerte Cameschi, de 28 anos, entre 30 e 40 alunos ocuparam o prédio por volta das 22h desta quinta. Segundo ele, os estudantes, em greve desde o dia 22 de março, reivindicam a retirada de processos abertos contra 48 alunos que ocuparam a diretoria da universidade em 2008; a construção imediata de um prédio próprio para as aulas em Guarulhos; e moradia estudantil, entre outros itens.

Desde o início da greve os estudantes têm pedido uma audiência pública com o reitor, o que ainda não aconteceu. “Ontem o pró-reitor de assuntos estudantis foi até a universidade para negociar com os alunos, mas não tivemos nenhuma resposta concreta. Queremos falar com o reitor”, disse Cameschi.

Outra motivação para a ocupação, segundo os estudantes, foi a decisão tomada em uma congregação de professores de abrir uma sindicância para investigar todos os alunos envolvidos na greve – que pode levar à expulsão dos estudantes. “Houve uma reunião do comando de greve, foi deliberado pela ocupação, a maioria votou a favor”, disse o aluno.

Segundo Cameschi, um dos motivos que fez os estudantes entrarem em greve foi a possibilidade de a universidade transferir o campus de Guarulhos para o Centro da capital paulista. O estudante também informou que entre as reivindicações dos estudantes para desocupar o prédio está a demissão do diretor acadêmico responsável pelo campus, Marcos Cezar de Freitas.

O jovem não soube informar a situação do prédio na manhã desta sexta-feira. No campus de Guarulhos da Unifesp fica a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

fONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/estudantes-ocupam-predio-da-unifesp-em-guarulhos.html

G1- Estudantes fazem protesto em frente a reitoria de universidade em SP

Alunos reivindicavam melhores condições nas instalações da Unifesp. Cerca de 200 alunos estavam reunidos na Avenida Sena Madureira.

Alunos da Unifesp durante protesto na Zona Sul de SP (Foto: Rafael Sampaio/G1)Alunos da Unifesp durante protesto na Zona Sul de SP (Foto: Rafael Sampaio/G1)

Cerca de 200 estudantes protestavam na Avenida Sena Madureira, na Vila Mariana, bairro da Zona Sul de São Paulo, às 17h30 desta sexta-feira (20). Segundo a Polícia Militar, a manifestação era pacífica.

O grupo, formado por alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reclama da infraestrutura da instituição e cobra melhores condições de estudo. Alunos do campus da capital paulista, por exemplo, onde funcionam principalmente cursos da área da saúde, afirmam que algumas aulas são dadas de forma precária em residências. “As salas são separadas por divisórias. Quando chove, enche de água porque tem infiltração no teto”, reclama Gisele Vieira, aluna de medicina e diretora do centro acadêmico do curso.

Universitários afirmaram ao G1 que os cursos do campus de Guarulhos entraram em greve há 29 dias, também devido a problemas de estrutura. A assessoria da Unifesp disse que as reivindicações dos alunos foram respondidas e que um “comando de greve se recusou a negociação, paralisando parcialmente as atividades do campus [Guarulhos] antes de qualquer diálogo”.

Albanett Barreto, também aluna do curso de medicina e diretora do centro acadêmico, afirmou que o protesto era unificado entre os seis campi da Uniesp. O ato começou às 13h, de acordo com os alunos, e teve concentração na Rua Pedro de Toledo por volta das 15h30. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 16h20 eles chegaram à Avenida Sena Madureira, onde fica a reitoria da universidade.

A proposta dos alunos é entregar um manifesto com as reivindicações para o reitor, Walter Manna Albertoni. “O reitor não quer sair do prédio para vir falar conosco. Ele propôs que subisse um representante de cada campus, mas já fizemos isso antes e não deu em nada”, reclamou Albanett.

Outras críticas dos estudantes são com relação à biblioteca e o bandejão da Unifesp. No campus de São Paulo, segundo os alunos de medicina, o horário de funcionamento da biblioteca foi reduzido -ela não abre mais aos fins de semana e fecha às 19h, uma hora depois do fim das aulas, o que inviabiliza a retirada de livros.

Aluno do curso de relações internacionais do campus de Osasco, na Grande São Paulo, João Victor Cardoso diz que a expansão da universidade tem sido feita sem planejamento. “Eles [a reitoria] pegam um prédio da prefeitura, pintam e entregam. Não tem biblioteca, não tem computador, e depois aparecem os problemas como rachaduras.”

 

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/04/estudantes-fazem-protesto-em-frente-reitoria-de-universidade-em-sp.html