Carta sobre os processos de sindicância contra os estudantes!

Defender o direito de manifestação política!

Nenhuma sindicância contra os estudantes!

Que a reitoria atenda as reivindicações!

A Diretoria Acadêmica; membros da Congregação do Campus Guarulhos e docentes
que sentiram “violentados” devido aos piquetes da greve colocaram publicamente a
intenção e pedidos de abertura de processos internos (sindicâncias) contra os estudantes
que participaram das ações coletivas, discutidas e deliberadas em Assembleia Geral dos
Estudantes da EFLCH.

Em uma universidade em que é recorrente o discurso de formação crítica, a liberdade
de pensamento, crítica e manifestação política deveriam ser respeitados. No entanto, a
repressão ao movimento estudantil por meio de processos contra as lideranças trata-se de
uma questão essencialmente política, e não acadêmica.

Se comparada toda a infraestrutura dos campi da UNIFESP, notaremos muitas
desigualdades. Em Guarulhos sequer temos um prédio definitivo para abrigar as atividades
da universidade. A burocracia universitária administra em favor de uma minoria contra os
interesses da maioria, por isso ela se impõe de forma autoritária mantendo a estrutura de
poder antidemocrática.

Neste sentido, o direito de manifestação política é fundamental contra os ataques ao
movimento estudantil. A manutenção da greve pelo atendimento das reivindicações e fim
dos processos é a forma que temos para dizer não ao autoritarismo dentro da universidade
e lutar por melhores condições de ensino. O movimento estudantil para avançar necessita
inviabilizar todas as atividades do Campus exigindo que a Reitoria abra negociação
imediatamente. Devemos dizer: Reitoria, construa o prédio! Reitoria, retire os processos!
Diretoria, nenhuma sindicância contra os estudantes!

5 pensou em “Carta sobre os processos de sindicância contra os estudantes!

  1. E não é que no no apagar das luzes deste feriado, os ventos da decência resolvem finalmente dar a graça em nosso campus??? Vejam só:

    “São Paulo, 01 de maio de 2012.

    Em razão dos preocupantes acontecimentos dos últimos dias, vimos a público reafirmar a posição do conjunto dos docentes do campus Guarulhos em duas moções aprovadas nas Assembléias Gerais de 04 e 19/04/2012.

    A primeira delas manifestava o repúdio aos gestos de intolerância de alguns membros do movimento estudantil em relação aos professores que entendem ser o seu dever retomar suas atividades em sala de aula. Temos presenciado uma recorrente agressividade manifesta por alguns estudantes, não só em relação aos docentes, mas também a outros estudantes, técnicos administrativos e aos funcionários terceirizados, ultrapassando limites simbólicos importantes, comprometendo regras mínimas de convivência em um ambiente universitário e ameaçando deixar como maior legado dessa nossa conturbada conjuntura o esgarçamento irreversível das relações humanas em nossa Escola. Essas constituem o nosso maior patrimônio, muito maior do que qualquer espaço físico que hoje nos abriga ou melhorias que possamos projetar para o nosso atrasado amanhã. Tal conduta repele e inviabiliza as possibilidades de construção de perspectivas conjuntas dos diversos segmentos da comunidade acadêmica para a qual tanto temos trabalhado. Entendemos que liberdade implica em responsabilidade e no reconhecimento das relações que estão em jogo, sobretudo na situação que estamos vivendo no campus. Por essas razões, temerosos pelo pior, insistimos para que cessem imediatamente as investidas dessa natureza.

    Na segunda moção, solicitou-se que, para as divergências entre quaisquer posições assumidas pelos diversos segmentos da comunidade acadêmica, e, neste momento, em especial para aquelas que se põem entre parte do movimento estudantil e a Direção Acadêmica do campus, não se recorra às soluções de ordem policial e judicial, e comunicava a disposição de alguns colegas para mediar um diálogo entre eles. Essa disposição envolvia a defesa de uma saída acordada para os problemas que estão postos.

    Nesse sentido, reafirmamos o espírito que mobilizou o conjunto de docentes nas duas manifestações em questão, que era o do reconhecimento da complexidade das questões enfrentadas por todos nós, docentes, alunos e técnicos administrativos, e, portanto, da necessidade de buscar para elas uma solução dialogada. Julgamos que, neste momento, esse mesmo espírito pode se consolidar pelas atividades da Comissão de Intermediação constituída pela Congregação na reunião de 23 de abril. Manifestamos assim nosso vigoroso apoio aos trabalhos dessa comissão, desejando que eles possam efetivamente constituir a abertura inicial para uma saída construída por meio do diálogo, do qual se beneficiaria toda a comunidade acadêmica, assim como reiteramos que nenhuma medida seja tomada antes de que essa comissão dê início aos seus trabalhos, e que eles sejam iniciados o quanto antes.
    Cordialmente,

    Alexandre de Oliveira Torres Carrasco
    Ana Lúcia Teixeira
    Artionka Capiberibe
    Carlos Bello
    Graciela Foglia
    Ivan Rodrigues Martin
    Izilda Johanson
    Janes Jorge
    Luis Ferla
    Marineide de Oliveira Gomes
    Maximiliano Menz
    Pedro Arantes”

  2. Qualquer coisa que contrarie esse “movimento grevista” é tomada por repressão. Nesse texto ridículo sequer cogitam a possibilidade “vamos apurar os fatos para ver o que é verídido e o que pode ser acusação leviana”. Mas não… é melhor promover ação coercitiva a qualquer preço, tomar os contrários à linha de pensamentos deles como alienados ou, segundo o Juraci, tomá-los como “escrotinhos”, “alunos menores”, etc etc… É óbvio que pessoas cuja formação teórica, que é precária dado subaproveitamento do corpo docente por muitos cabeças do movimento, optarão por vias mais fáceis e que suscitam menos questionamentos acerca, principalmente, de sua legitimidade.

    Faço questão de ressaltar algo aqui que me parece de fundamental importância porque há uma sutileza nas reivindicações no tocante aos processos que precisa ficar às claras: em primeiro lugar, a sindicância não é contra TODOS os grevistas, mas sim contra aqueles que, por algum motivo que deve ser apurado, simplesmente a mereceu, não quero saber se foi por depredação, injúria ou perseguição, o que me interessa, basicamente, é o fato de que a sindicância é um efeito cuja causa exige apuração. Em segundo lugar, pleitear a retirada de sindicâncias já em andamento beira ao absurdo pura e simplesmente porque ela não se trata de um interesse coletivo, pois ela é pertinente apenas àquele que está sendo apurado. Enfim, querem inserir a falsa ideia de que haverá sindicância contra todo e qualquer aluno que se levantar contra a Unifesp: MENTIRAAAAA!!!!! Em momento algum a censura se fez ou se faz legalmente naquele campus, a Unifesp não faz nada que não esteja na lei, se alguém conseguir demonstrar o contrário, denuncie! O que há é uma tremenda estupidez de interpretação onde a “liberdade” é tomada em sentido irrestrito por aqueles que criticam a direção, por mais óbvio que isso seja, vale ressaltar: o público e o privado são se confundem!

  3. ESSA GREVE É RIDICULAAAA!!!!!!
    SÓ ESTÃO ATRASANDO AS AULAS INUTILMENTE, POIS JÁ QUE VCS ENTENDEM TANTO DE POLÍTICA, SABEM BEM QUE HÁ OUTROS MEIOS PARA REINVIDICAR TODAS ESSAS MUDANÇAS QUE VCS TANTO QUEREM. VCS GREVISTAS ESTAO PARECENDO CRIANCINHAS BIRRENTAS DIZENDO: EU QUERO BANDEJAO EU QUERO PREDIO NOVINHO, EU QUERO EU QUERO EU QUEEEROOOO… CARA… VCS SAO CHATINHOS E MIMADINHOS. SÓ PQ ESTAO SEM MERENDINHA… TADINHOS… VOU DOAR UM QUILO DE ARROZ E FEIJAO PRA VCS, JA QUE ESTAO PASSANDO TANTA FOME.. –‘

  4. Pelo fim imediato da greve política da Unifesp!

    Pelo fim imediato da greve política da Unifesp!

    Pelo fim imediato da greve política da Unifesp!

    Comando de greve não nos representa!

    Comando de greve não nos representa!

    Comando de greve não nos representa!

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