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Balanço Geral ( Tv Record ) – Unifesp Baixada Santista
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Indignado, indigNAÇÃO, Indignado!!!
O teto do telhado da Unifesp Baixada Santista
http://www.youtube.com/watch?v=B0Ek5XgSciY&feature=related
Estudantes de Medicina entram em greve por tempo indeterminado na UFRJ
Alunos de Medicina da UFRJ entram em greve
Estudantes do câmpus de Macaé protestam contra infraestrutura inadequada
04 de abril de 2012 | 21h 00
Heloisa Aruth Sturm, de O Estado de S. Paulo
RIO – No momento em que o governo federal planeja ações para ampliar a oferta de médicos no País, alunos do recém-criado curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Macaé, no litoral norte fluminense, protestam contra as condições do curso. Desde o início da semana eles estão em greve por tempo indeterminado.
Na terça-feira, 3, cerca de 120 alunos estiveram na reitoria, na Ilha do Fundão, para manifestar a insatisfação com as atuais condições de ensino oferecidas no câmpus. Nesta quarta, 40 estudantes permaneciam em frente ao Hospital Universitário da UFRJ e os que retornaram à cidade iniciariam um protesto em frente à Câmara Municipal de Macaé.
Os problemas enfrentados no câmpus de Macaé já foram objeto de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em junho entre a UFRJ e o Ministério Público Federal (MPF) para resolver deficiências estruturais, como a falta de professores e de equipamentos. Entre as obrigações firmadas no TAC estava a implementação de “um projeto de adequação de espaços, como o laboratório de preparação de peças anatômicas, para fornecimento e manutenção permanente de acervo”.
Programa
Criado em 2007 como parte do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ, o curso começou há três anos e tem 159 alunos, mas não possui infraestrutura necessária para a integral realização das atividades inerentes ao curso, segundo carta dos alunos.
“Algumas dificuldades ainda persistem e a universidade está adotando estratégias para garantir a sua superação”, afirmou o reitor da UFRJ, Carlos Antônio Levi, em nota.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,alunos-de-medicina-da-ufrj-entram-em-greve,857459,0.htm
CAHARTE – Moção de apoio dos docentes de História da Arte
O colegiado do curso de História da Arte da Unifesp, após decisão tomada em reunião extraordinária ocorrida em 27 de março de 2012, vem comunicar sua posição oficial em relação à paralisação do corpo discente da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp. O colegiado apóia o movimento desencadeado e organizado pelos alunos no que se refere às suas reivindicações, entendidas por nós como extremamente importantes para o bom funcionamento das atividades acadêmicas e de pesquisa na EFLCH.
Entendemos que parte das necessidades explicitadas pelo corpo discente em seu movimento são as mesmas que afetam o corpo docente, sobretudo no que se refere à infra-estrutura do Campus Guarulhos. Além disso, o colegiado do curso de História da Arte compartilha das preocupações expressas na Carta de Reivindicações do Movimento Estudantil da EFLCH em relação ao transporte até o Campus, tendo em vista que as dificuldades de locomoção estão relacionadas à evasão escolar e à dificuldade de dedicação de um tempo maior por parte do aluno aos estudos acadêmicos. Também pensamos serem justas as reivindicações relacionadas ao auxílio permanência, à necessidade de transparência nos mecanismos institucionais e à construção de uma moradia estudantil, e defendemos que o projeto de moradia seja uma oportunidade para pensarmos questões arquitetônicas e urbanísticas relacionados à função social do Campus Guarulhos em seu entorno. Consideramos que é preciso implementar a creche integrando a demanda de alunos, servidores e funcionários e compartilhamos a reivindicação da ampliação do bandejão. Apoiamos a continuidade da mobilização dos estudantes durante a paralisação com a elaboração e execução de atividades paralelas, de modo que o Campus esteja constantemente movimentado por eventos que ajudem a pensar nosso curso, nossas necessidades e a própria história de luta estudantil do Brasil e do mundo. Segundo entendemos, a paralisação não deve se tornar um pretexto para que o corpo discente deixe de frequentar o campus, do contrário haverá, além da perda de sentido do movimento, prejuízo das potencialidades acadêmicas que podem estar associadas à mobilização estudantil. Consideramos que é de fundamental importância que o corpo discente da História da Arte e da EFLCH mantenha o diálogo constante com os professores. Esse diálogo é fundamental para que exista troca de informações, para que mal entendidos sejam evitados e para que se possa efetivamente avançar na resolução dos problemas apontados pelos estudantes.Lembramos ainda que o corpo docente da História da Arte não está em greve e que repudia atitudes de violência, destruição do patrimônio público e invasões de qualquer natureza por parte dos alunos.
Por fim, é preciso mencionar que este documento é quase em sua totalidade uma retomada da carta aos estudantes elaborada pelo colegiado de História da Arte em resposta à greve dos estudantes de 2010. Isso não se deve à falta de imaginação do colegiado ou à uma má vontade em relação à elaboração deste documento, mas ao fato de que a situação do campus não se alterou substancialmente desde então.
Cordialmente,
Colegiado do curso de História da Arte/EFLCH/Unifesp
Guarulhos, 4 de abril de 2012
Situação Crítica – Debate, 04 de abril de 2012
Faça o download do texto e participe!
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O Situação Crítica é um grupo de estudos de alunos e professores da Unifesp/Guarulhos que visa discutir a universidade e seu contexto social de forma reflexiva e crítica. As reuniões são abertas e para participar é recomendado ler os textos indicados.
Saiu no “SpressoSP”
Sob censura, greve na Universidade Federal de São Paulo completa 13 dias
Publicado em 3 de abril de 2012·
Movimento grevista enfrenta retaliações como bloqueio na internet e corte no fornecimento de água; greve possui adesão da maioria dos alunos e professores
Por José Neto, do Brasil de Fato
Há cinco dias, a página no Facebook “Greve Unifesp” está bloqueada. Ao tentar abri-la na sexta-feira (30/03), a comissão de greve da Universidade Federal de São Paulo se deparou com o seguinte aviso: “Por motivos de segurança, sua conta está temporariamente bloqueada”. Diante disso, ontem (02/04), a comissão decidiu criar uma nova página. Desta vez, conseguiu manter-se no ar por apenas dez minutos, não conseguindo nem ao menos fazer uma postagem, até receberem um outro aviso de que “devido à denúncia” a página deveria ser excluída, sem maiores explicações.
Além da censura na internet, o movimento também foi alvo de outra retaliação na última semana de março. O fornecimento de água por todo o campus foi interrompido – coisa incomum, de acordo com os grevistas, visto que nos períodos de aulas, com um número muito maior de estudantes presentes, nunca houve falta de água.
Motivos
A greve teve início no dia 22 de março, após assembleia realizada no campus da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, com a presença de quase todos os alunos e docentes da universidade. A paralisação ocorre devido aos problemas na infraestrutura, transporte, moradia e representatividade da instituição, que hoje é gerida pelo município de Guarulhos.
Desde 2007, o campus de humanas está instalado no bairro dos Pimentas, com a promessa da prefeitura de São Paulo de que seria de forma provisória, e, que o quanto antes, o prédio definitivo seria construído. Porém, o campus continua no mesmo local, e agora com um número maior de cursos e de alunos.
Segundo a comissão de comunicação da greve, a universidade possui recursos federais destinados às suas atividades. As salas do CEU (Centro Educacional Unificado), segundo a comissão, que deveriam ser para uso dos moradores do bairro dos Pimentas, estão sendo utilizadas pelos alunos da Unifesp por falta de salas de aula.
“Não somos contra a colaboração da administração municipal, mas pensamos que os recursos federais devem ser melhor utilizados e de forma transparente”, comenta o estudante Jonatas Santiago, um dos membros da comissão.
Transporte e moradia
Grande parte dos estudantes vem de regiões distantes da cidade de São Paulo e enfrentam uma jornada diária de pelo menos duas horas em transporte público. O mesmo se compara com a realidade dos moradores, que antes mesmo da universidade, já vinham enfrentando o caos no trânsito desde a Marginal Tietê até à avenida Juscelino Kubitchek, no Pimentas.
Para Jonatas, a vinda do campus para o bairro só fez piorar a situação, pois são mais de 2 mil alunos que optam por morar nas proximidades da universidade, intensificando cada dia mais o aumento no valor dos alugueis e do custo de vida em geral.“Não existe moradia estudantil no campus Guarulhos e em nenhum outro campus da Unifesp originários do Plano de Expansão das universidades públicas.”
Atividades
Apesar das dificuldades, alunos e professores realizam atividades em conjunto com os alunos do CEU, como a organização de um cursinho pré-vestibular para alunos da rede pública, atividades corporais como dança e capoeira.
Hoje (03/04), o movimento realizou um ato no vão do Masp para informar a população sobre os transtornos ocorridos na universidade. As próximas atividades da greve estão sendo divulgadas no blog greveunifesp.blogspot.com.br
fonte: SpressoSP
http://www.spressosp.com.br/2012/04/sob-censura-greve-na-universidade-federal-de-sao-paulo-completa-13-dias/
SP Record – Reportagem sobre o desabamento do teto de prédio do campus da Baixada Santista
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