GREVE DOS ESTUDANTES DO CAMPUS DIADEMA – carta do Comitê de greve

O O Artigo 206 da Constituição Federal coloca que um dos princípios pelos quais o ensino será ministrado é o da garantia do padrão de qualidade (parágrafo VII).

Por reconhecer que a educação que nos é oferecida, atualmente, pela UNIFESP, não pode ser considerada de qualidade devido aos problemas de infraestrutura (prédios, restaurante universitário e biblioteca), deflagramos greve dos estudantes no dia 18 de maio de 2012 às 15 horas e 50 minutos, com o quórum de 282 pessoas, em assembleia geral. Além de apoiar as reivindicações dos docentes, nós, discentes do campus Diadema da Universidade Federal de São Paulo, temos nossas próprias reivindicações que estarão descritas na carta de propostas votada na próxima assembleia geral dos estudantes.

Baseada nas reivindicações da carta em anexo e nos eventos ocorridos na manhã de 18 de maio de 2012, quando deveria acontecer a inauguração oficial da unidade Jose Alencar, a greve foi aprovada pelo quorum mínimo.

O comitê de greve é composto por no mínimo um aluno de cada Centro Acadêmico da UNIFESP Diadema e demais alunos colaboradores.

Seus coordenadores de curso serão avisados da greve. Assim que for protocolado o documento oficial, avisaremos a todos através desse mesmo meio de comunicação.

Serão realizadas assembleias frequentes onde todos os alunos terão o direito de expor sua opinião e onde serão votadas as deliberações oficiais da greve.

Atenciosamente,
Comitê de Greve

Anexo: CARTA DAS REIVINDICAÇÕES DISCENTE – UNIFESP DIADEMA

Staff de Dilma tentou convencer manifestantes da Unifesp a não usarem nariz de palhaço

Presidente e ministro cancelaram visita a câmpus de Diadema por ‘questões de agenda’

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação Aloizio Mercadante participariam nesta sexta-feira, 18, da inauguração de dois novos prédios da Unifesp no campus Diadema. A visita, no entanto, foi adiada de última hora. Segundo a assessoria da Presidência, as mudanças aconteceram meramente por “questões de agenda”.

Estudantes da Unifesp apoiam reivindicações de docentes

Muitos dos professores e alunos da instituição não foram avisados a tempo sobre o cancelamento da visita se prepararam para a inauguração, mas foram impedidos de entrar. “Demos com a cara na porta”, disse uma docente da universidade. Juntos, eles se preparavam para uma manifestação pacífica, na qual entregariam uma carta ao ministro.

Segundo a professora, os assessores da presidente se reuniram com alunos e docentes durante a semana e tentaram convencê-los a não irem à cerimônia vestidos de preto e com narizes de palhaço – a caracterização reforçaria a adesão dos dois grupos à Campanha Nacional de Reestruturação da Carreira Docente.”Eles nos diziam que as fotos do dia seguinte, produzidas pela imprensa, poderiam ficar feias.”

Mesmo diante do cancelamento da solenidade, a diretoria do campus recebeu deputados e o prefeito de Diadema, Mário Reali. Segundo a assessoria da Unifesp, não houve tempo hábil para que a estrutura já montada fosse desfeita, o que inclui a presença dos convidados externos e o serviço do coquetel.

Greve. Os professores do câmpus Diadema decidiram em assembleia realizada na última quinta-feira, 17, entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação é parte de um movimento nacional dos docentes das universidades federais deflagrada esta semana em dezenas de instituições.

“Basicamente, defendemos a reestruturação da carreira docente nas instituições de ensino superior”, diz Joel Machado Junior, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp. “Entendemos que vivemos um momento único no Brasil e justamente por isso, o governo precisa enxergar que temos um papel fundamental para alavancar o desenvolvimento tecnológico no País.”

Os demais câmpus da Unifesp realizam assembleias locais até segunda-feira, e uma assembleia geral convocada pela Associação de Docentes da Unifesp (Adunifesp) para terça-feira. Na ocasião, será decidida a ampliação ou não da greve para toda a universidade. Os docentes do campus da Baixada Santista já chegaram a consenso e, a partir da próxima semana, entrarão em greve.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,staff-de-dilma-tentou-convencer-manifestantes-da-unifesp-a-nao-usarem-nariz-de-palhaco,874837,0.htm

Alunos da Unifesp apoiam professores em greve

A manifestação acontece no dia marcado para inauguração do Campi, e quando a presidente e o ministro da educação estariam no local

Alunos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) da unidade José Alencar Gomes da Silva, em Diadema (SP), realizam uma manifestação de apoio à greve dos professores.

Cerca de cem docentes decidiram no dia 10 de maio esta paralisação para exigir a incorporação de gratificações e bônus aos salários e reivindicando melhorias nos campus de Diadema. Os outros cinco campi da Unifesp farão assembleia na próxima terça-feira para decidir sobre a greve.

A manifestação acontece no dia marcado para inauguração do Campi, e quando a presidente Dilma e o ministro da educação, Aloizio Mercadante estariam no local. Entretanto, inauguração foi suspensa após ambos terem cancelado a visita oficial.

fonte: http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000504480

Chamado para assembléia no campus DIADEMA

Informamos que amanhã, Segunda-feira, dia 14 de maio de 2012 acontecerá no campus da UNIFESP em Diadema uma assembléia de alunos, a ser realizada as 12:30 hrs no espaço CONFORJA.

Seria importante que algum aluno do Campus de Guarulhos pudesse comparecer para levar aos alunos a nossa situação e explicar o que acontece por aqui.

Fica então o chamado para quem puder participar!