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Informes sobre a mobilização discente – Unifesp Baixada Santista
Os estudantes da Unifesp Campus Baixada Santista mobilizados e reunidos em assembleia nesta sexta-feira, 25/05/2012, divulgam pauta de revindicações dos estudantes aprovada, bem como o calendário de mobilização:
PAUTA:
– Voltar para a SJ com tudo pronto e funcionando (isso inclui o R.U. em funcionamento);
– Mais espaço para aulas em caráter emergencial;
– Espaço para xerox na SJ, equipado pela universidade e que seja gerido pelo C.A.;
– Refeição integral próximo às unidades do campus BS em funcionamento;
– Revisão do Auxílio creche ;
– Manutenção/funcionamento adequado e ampliação (quantidade) dos laboratórios de informática em cada unidade;
– Creche comunitária;
– Prédio público para o Instituto do Mar
– Não aceitação do projeto do Governo para a Carreira Docente
– Pautas de 2010 (não atendidas)
* Fim do corte de verbas para o Ensino Público Brasileiro! Pelo aumento de investimentos necessários para uma educação de qualidade;
* Instalação de um Restaurante Universitário gerido pela UNIFESP e que atenda aos estudantes com refeições subsidiadas e de qualidade;
* Política séria de construção de moradias estudantis nas proximidades do Campus;
*Aceleração da obra, já atrasada, de construção do novo Campus atendendo com qualidade as necessidades de estudantes e professores;
*Assistência a Saúde no Campus! Prioridade no uso do espaço segundo interesse de estudantes, professores e técnicos;
*Complexo poliesportivo para os alunos, sobretudo os de educação física que se vêem com sua formação comprometida pela falta de estrutura física do campus atual;
*Presença do NAE em todas as unidades.
AGENDA DE MOBILIZAÇÃO:
28.05 (seg) – Ato com os Docentes na Paulista – saída da PP as 9h30
29.05 (ter) – Assembléia Local dos Estudantes BS – na PP as 17h30
30.05 (qua) – Assembléia Geral do Campus BS – (local?) as 14h
31.05 (qui) ou 01.06 (sex) – Assembléia Geral dos Estudantes Unifesp – Vl Clementino (hora ?)
04.06 (seg) – Aula Pública (possíveis temas: REUNI, 10% do PIB para a educação) – (hora ?)
05.06 (ter) – Formação Política – (hora ?)
06.06 (qua) – Churrascada na SJ (possível futebol de rua ou outra atividade organizada pela educa) – (hora ?)
A agenda pode ser alterada e/ou complementada em novas assembleias. Qualquer alteração, bom como os horários marcados com (?) serão divulgados amplamente ao longo da construção das atividades.
Calendário de Greve – Unifesp Diadema
28.05.2012 — Vão do MASP
9:00h – Oficina de Cartazes da Greve Discente
11:00h – Concentração para o protesto (convite dos professores)
29.05.2012 — Unifesp Diadema
14:00h – Reunião do Comitê de Greve
30.05.2012 — Unifesp Diadema, Quadra do Conforja
17:00 – Aula PúblicaAssunto: 10% do PIB para a educaçãoProfessora Marcia Jacomini – Unifesp Guarulhos
Mais informações sobre a greve discente em Diadema diretamente no blog da greve:
CHAMADO À ASSEMBLEIA INTERCAMPI
A Greve Nacional se espalha pelo País. São mais de quarenta e seis Instituições Federais que já paralisaram. As reinvindicações não são novas: reestruturação do plano de carreira e melhoria nas condições de trabalho para docentes, discentes e demais funcionários da Educação.
Nós, da UNIFESP sofremos na pele com a precarização que decorre de uma expansão sem verba: o REUNI prevê o aumento de 100% nas vagas com apenas 20% a mais de repasse por parte da União. Muitos de nossos Campi não têm salas de aula suficientes, quadro docente completo, restaurante universitário que atenda a demanda, ou transporte adequado, e nenhum possui creche e moradia estudantil.
Mas, essa debilidade não se impõe apenas a questões de infraestrutura. Ela se reflete também nas relações dentro da própria Academia, cada vez mais elitista e distante das necessidades da população em geral. Nesse sentido, convidamos todos os estudantes da UNIFESP a trazerem suas reinvindicações, para que possamos construir coletivamente uma pauta mínima comum e um Comando de Greve Geral.
Agora é a hora de unificar as lutas e transformar a Universidade !
Estamos no ápice de um Movimento Nacional !
Todos à Assembléia Intercampi !
Data: 31/05, quinta-feira, às 14h.
Local Indicado: Escola Paulista de Medicina (a ser confirmado com os demais Campi)
Jornal do Brasil – 26/05
Sem estrutura, Universidade Federal tem aulas em escola infantil em São Paulo
A falta de estrutura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de Guarulhos obrigou parte de seus 3.070 alunos a assistir às aulas em uma escola municipal vizinha. As salas do campus são abafadas, o refeitório foi improvisado num galpão de madeira e 30 mil livros estão encaixotados sem lugar para colocá-los. Um novo edifício foi prometido em 2007, mas nunca saiu da promessa. Devido às condições da universidade, há dois os alunos decidiram entrar em greve. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Para protestar, os estudantes ocuparam a diretoria acadêmica, como fizeram em 2007. Além disso, 14 salas do Centro de Ensino Unificado (CEU) do bairro de Pimentas estão sendo usadas todas as tarde e noites, por 500 estudantes da Unifesp. A escola, que atende 700 alunos, ainda possui telecentro e piscinas. A convivência entre universitários e crianças faz com que discussões de filosofia tenham de ser feitas em meio ao recreio. Segundo o diretor do campus, Marcos Cezar de Freitas, a licitação do prédio novo acaba de ser concluída, e será publicada em até 15 dias. Ele também afirma que outro edifício foi alugado para fornecer mais 14 salas, hoje a universidade tem 28.
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/05/26/sem-estrutura-universidade-federal-tem-aulas-em-escola-infantil-em-sao-paulo/Folha de São Paulo – 26/05
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E-mail do diretor acadêmico que acabou com a a greve em 2010
Nesse momento delicado é importante relembrar todo o processo que nos trouxe até aqui. Lembrar que promessas e “remendos” não nos falta, mas sim algo concreto.
Clique aqui e visualize o e-mail
Greve e manifestações na UFV-CAF
Os estudantes reunidos em assembleia estudantil votaram para deflagração de
greve estudantil na UFV-CAF, juntamente com o CEFET-MG. A partir disso, algumas manifestações foram organizadas na capital mineira.
Na ultima noite de 24/05/2012, a partir das 18:00 os estudantes da
UFV-CAF juntamente com os estudantes do CEFET-MG fizeram uma
caminhada do Campus 1 do CEFET-MG até o Expominas onde estava
acontecendo a bienal do livro. Esse movimento parou uma via da Av.
Amazonas uma das principais AV. de Belo Horizonte. Foram reivindicado algumas pontos presente em pautas de todo o movimento estudantil do Brasil como: 10% do PIB entre outras pontos de pauta.
Fonte: fotos e texto informativo enviado ao e-mail do movimento estudantil por um aluno do comando de greve da UFV-CAF
Apoio Militante do PCB à nova ocupação da Diretoria Acadêmica da Unifesp Guarulhos
O PCB apoia de forma militante a nova ocupação da diretoria acadêmica do campus Guarulhos da Unifesp. Participamos da construção democrática dessa ocupação, aprovada em Assembleia Geral dos estudantes de Guarulhos. Faremos aqui uma análise de conjuntura que contextualize essa ação.
Esta ação é parte da onda de greves e mobilizações das universidades federais que se espalha por todo Brasil. A mobilização se torna nacional quando a greve convocada pelo ANDES-SN foi deflagrada em mais de 70% das federais do Brasil, quando acontecem também greves estudantis, de servidores e ocupações de reitoria – ocupações até mesmo propostas pelos docentes, como em Ouro Preto.
Fica clara a crise institucional que a educação passa em nível Federal, ocasionada pelo fracasso do REUNI. Os estudantes da Unifesp estão em greve desde o dia 22 de março, apontando para as contradições mercadológicas privatizantes e precarizantes que a expansão sem qualidade vem causando. Tais contradições chegam a um nível tão problemático e inconciliável que as categorias lesadas tomam consciência e embarcam na luta em todo país, o que dá força e renova o movimento grevista em Guarulhos.
A direita discente foi derrotada veementemente com essa articulação conjuntural importantíssima, e já não representa entrave real para o avanço da luta dos estudantes. Mas, apesar de uma conjuntura bastante favorável ao avanço da greve, os professores de Guarulhos cumprem um vergonhoso papel de freio à luta pela educação, seja na postura feudalizada de punição, perseguição e moralização do debate, seja nas tentativas de furar a greve estudantil com ameaças e terrorismo hierárquico, ou até mesmo tentando furar a greve da própria categoria deles – o que é ainda mais feio e submisso.
Cabe ao movimento pressionar e identificar os estratos mais progressistas dessa categoria e trabalhar para articular a adesão dos docentes de Guarulhos na greve nacional da categoria, só assim é possível a unidade entre as categorias contra a política precarizante e repressora da reitoria e da diretoria acadêmica.
No que se refere à unidade do movimento nacionalmente, cabe aprovar a participação do Movimento em Guarulhos na marcha pela educação em Brasília, convocada pelo ANDES-SN, cabe tomar a pauta dos docentes como bandeira do movimento, cabe articular ações com outras universidades no sentido de construir atos e ações conjuntas.
No que tange à construção da greve da categoria estudantil da Unifesp, surgem algumas tarefas táticas que devem ser cumpridas para a elevação do patamar da luta, principalmente num momento em que a greve está muito forte e a diretoria acadêmica foi ocupada, e são essas:
1 – Construir uma Assembleia Geral Intercampi;
2 – Aprovar Greve Geral estudantil;
3 – Aprovar a ocupação da reitoria da Unifesp.
Essas tarefas devem estar pautadas nas reivindicações aprovadas, na queda do diretor acadêmico de Guarulhos, na reformulação dos órgãos de representação da universidade – CONSU, Congregação e Conselhos Gerais – trazendo uma composição paritária e democrática.
É importante lembrar que o PCB defende a rearticulação do movimento estudantil pela base, construindo o DCE de conselhos como forma de desaparelhar a estrutura do ME e tornar mais ampla e fácil a articulação intercampi, e inclusive as lutas.
A universidade mercadoria deve ser contrariada pelo projeto da Universidade Popular, através da crítica e da construção de alternativas ao projeto mercadológico burguês de ensino, pesquisa e extensão. Só nas lutas, greves, ocupações, manifestações é que avançaremos, não só num projeto popular de educação, mas num projeto de poder popular para a sociedade e para a produção e reprodução da vida humana.
PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
PELO DCE DE CONSELHOS!
TODA FORÇA À GREVE!
TODA FORÇA À OCUPAÇÃO!
CONSTRUIR A GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO!