Informe: Convocação de reunião com o diretor acadêmico Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas

Ao Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Vimos por meio deste e-mail declarar que a reunião a se realizar nesta terça-feira 10/04, não terá caráter de negociação, pois entendemos que para haver uma reunião desta forma, faz-se necessária a participação de representantes da reitoria da UNIFESP e do Ministério da Educação.
No entanto, entendemos que esta reunião será uma apresentação da Diretoria Acadêmica às respostas sobre a pauta de reivindicações recebida e protocolada na secretaria da reitoria da UNIFESP e diretamente pelo senhor Diretor Acadêmico, em 04/04/12.
Respeitando as decisões tomadas em plenária e ensejando a oportunidade de que o corpo discente acompanhe e participe, nos dispomos a organizar a atividade no pátio central do campus da EFLCH-Guarulhos, mantendo-se o mesmo horário estabelecido anteriormente.

Nota de esclarecimento

Foi divulgado no calendário oficial da greve publicado no blog que hoje (09 de abril) ocorreria no pátio uma reunião do comando de greve as 19:30hrs. No entanto, havia sido deliberado em reunião do próprio comando na quinta-feira (05 de abril) que seriam realizadas reuniões com representantes das comissões e cursos para agilizar e facilitar o processo de organização do próprio movimento.

Essa pequena confusão no calendário culminou em alguns transtornos para os estudantes que não sabiam dessa deliberação e que esperavam por uma reunião aberta do comando de greve.

Pedimos desculpas em nome da comissão de comunicação e da comissão de organização e logística por essa falha, ressaltando que em nenhum momento houve a intenção de se fazer manobras políticas, ou fazer reuniões fechadas, mas apenas uma falha de comunicação entre as partes.

Aproveitamos para convidar todos aqueles que estavam ansiosos pela reunião do comando a se juntar as comissões, pois há muito trabalho a fazer e se todos participarem a representatividade no movimento será garantida.

Comissão de comunicação

Carta de apoio à greve – UFSCAR

APOIO À GREVE DOS ALUNOS DO CAMPUS DE GARULHOS DA UNIFESP

O DCE – Diretório Central dos Estudantes da UFSCar e o DA – Diretório Acadêmico da UFSCar campus Sorocaba vêm, por meio deste, expressar seu apoio à greve e à luta dos estudantes do campus de Garulhos da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Somos testemunhas do esforço feito pelos discentes no sentido de persistir na luta por melhores condições de ensino e na busca de alternativas para negociações, junto a Universidade, que atendessem às reivindicações dos mesmos. No entanto, a infraestrutura permanece mais que inadequada.
É evidente o completo descaso deste (des)governo com a Educação. Nesse momento, a greve dos alunos é um dos mais importantes instrumentos em defesa de suas reivindicações históricas e de uma educação pública, gratuita e de excelência. O DCE e o DA defendem que é impossível existir uma formação de qualidade sem uma infraestrutura que condiga com a tal. A própria UFSCar vem passando por problemas sérios, principalmente em seu campus Sorocaba, sendo constantes as manifestações junto a Reitoria pela melhoria das condições física e pela pressão ao Governo para a aprovação do PL 2134 – que permite a contratação de servidores públicos pelas IES (professores efetivos) -, além das constantes reivindicações por aumento de transparência dentro dos processos burocráticos da Universidade, a melhoria na comunicação com os discentes, o aumento da representatividade da classe discente dentro das instâncias deliberativas e a expansão do ensino público.
Colocamos-nos na linha de frente em apoio, solidariedade e defesa da greve e da luta dos alunos do campus de Garulhos da UNIFESP principalmente por sentirmos que passamos por problemas que possuem a mesma raiz. Também apelamos pela sensibilização dos alunos dos outros campus que passam por problemas semelhantes, assim como de outras entidades do movimento estudantil, por entendermos a importância da ampliação da identificação com um processo reivindicatório principalmente num período em que encontramos ataques tão sutis e destruidores à educação pública de qualidade.
Ainda, declaramos que consideramos a greve um mecanismo legítimo de luta e de pressão sobre os governantes, servindo de exemplo para todos aqueles que querem enfrentar a burocracia do Governo e convidamos todos os discentes a se informarem sobre processos como este – que vem acontecendo por todo o país -, ampliando o reconhecimento da massa discente como uma efetiva CLASSE e a difusão da discussão sobre as realidades que vivemos (que se intercruzam e são semelhantes entre si em muitos aspectos).

SÃO CARLOS, 02 DE ABRIL DE 2012

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES – UFSCar

DIRETÓRIO ACADÊMICO – UFSCar Sorocaba

Carta aos funcionários

Aos técnico-administrativos da EFLCH/UNIFESP

Funcionários e funcionárias da Escola de Letras, Filosofia e Ciências Humanas, abaixo apresentamos nossa pauta de reivindicação e os convidamos para discussão de questões comuns à comunidade acadêmica. Como é de conhecimento de todos; no dia 22 de março deste ano em Assembleia Geral no Campus, os estudantes deliberaram greve por tempo indeterminado, inicialmente com um eixo de luta debatido entre os discentes desde o início das atividades acadêmicas.
Em assembleias posteriores foram discutidos e aprovados os pontos de pauta de reivindicação em torno dos tópicos; a saber: infraestrutura universitária; acesso e permanência; repressão; transparência; fim das fundações privadas e fim das terceirizações na universidade. A pauta especificada está em anexo.
Entendemos que é fundamental a unidade na luta dos que estudam e trabalham na UNIFESP Guarulhos. Pela primeira vez na história do nosso campus, no dia 04 de abril de 2012 os docentes decidiram paralisar as atividades acadêmicas discutindo nossa atual conjuntura e questões relacionadas à infraestrutura universitária, debatendo inclusive sobre suas próprias reivindicações.
Desde o início, o movimento grevista na EFLCH/UNIFESP buscou uma profunda reflexão acerca das políticas de privatização, precarização e elitização do ensino superior público.
Em 2011 em todo o país, servidores técnicos administrativos das universidades e institutos federais permaneceram em greve por mais de três meses. Lutaram contra o congelamento dos salários por dez anos (PLP549/2009); terceirização de serviços e as medidas do governo de mercantilização do ensino com a privatização de hospitais e maternidades universitários (MP 520/2010); entregando-os às fundações de direito privado. No período aproximadamente nove reitorias das universidades e IF’s foram ocupadas; as ações fizeram parte do movimento que resite à privatização de direitos sociais.
Sabe-se que muitas das reivindicações dos servidores públicos do nosso campus convergem com as dos estudantes, a exemplo da falta de espaço físico para abrigar a biblioteca, salas de aulas, laboratórios etc. Não falta espaço físico apenas para os estudantes e professores, os técnicos administrativos também estão trabalhando cada vez mais em espaços menores e adaptados; criando assim condições insalubres de trabalho. Como podemos verificar os que estudam e trabalham na universidade têm todos os motivos para se mobilizarem de forma unitária para combater a precarização do trabalho e do ensino em defesa da educação contra as medidas governamentais; parte de uma política mais geral de mercantilização da educação pública.

Comissão de comunicação do Comando de Greve;

Guarulhos; 09 de abril de 2012.

Nota do CAAK, Centro Acadêmico Ada King (Unifesp-SJC)

“O Centro Acadêmico Ada King, órgão representativo dos estudantes do Campus São José dos Campos da Unifesp, por entender legítima as reivindicações dos estudantes do Campus Guarulhos da Unifesp que motivaram a greve iniciada no dia 22 de março de 2012, manifesta seu total apoio ao movimento reivindicatório e se dispõe, junto à comunidade discente do ICT-Unifesp, a promover os temas em pauta pelo movimento dos estudantes.

CENTRO ACADÊMICO ADA KING”

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA DA EFLCH/UNIFESP – Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Classes Sociais (GEPECSO)

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA DA EFLCH/UNIFESP
O Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Classes Sociais (GEPECSO) vem por meio desta Carta tornar público que:
1)   Apoiamos a greve estudantil iniciada no último dia 22 de março.
2)   Estamos de acordo com as principais reivindicações do movimento, que têm por objetivo conquistar melhorias da infra-estrutura do campus.
3)   Apoiamos a construção da mobilização atualmente em curso entre os professores, e defendemos que a mesma seja feita em unidade com os estudantes.
4)   Nossas atividades serão suspensas durante todo o período grevista por entender que a paralisação das atividades acadêmicas seja não somente a paralisação das aulas, mas de todas as atividades de estudo e pesquisa.
5)   Reivindicamos melhores condições para a realização das pesquisas no campus, que vêm sofrendo com a falta de equipamentos, laboratórios, verbas e espaços adequados para reuniões e estudos.
Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Classes Sociais
Coordenador: Prof. Davisson Cangussu