Participem dos GTs!

Os docentes estão se organizando em GTs (Grupos de Trabalhos), para sistematizar e organizar suas ações nesse período de paralisação. É importante a representatividade dos alunos nas discussões!

As reuniões começam às 14h, em diferentes salas. Os boletins diários são divulgados em uma sub-página, que pode ser acessada na coluna lateral do blog. Informem-se!

Bate-papo dos alunos da UNIFESP que são professores

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Nesta sexta-feira (20/04), alunos da UNIFESP que são professores se encontrarão para uma conversa. Trocar experiências e debater formas de melhorar o ensino, formando um grupo de estudos e ação com encontros contínuos, etc… enfim… entre tantas outras propostas e temas que poderão surgir neste bate-papo…

Precisamos agir!

Convide amigos e demais alunos que são professores, ou, que tenham interesse em serem professores para participar e propormos formas de ação.

Local:Encontro das 17 horas até as 21 horas (podendo estender), no pátio central da UNIFESP…

CARTA DE APOIO dos Centros Acadêmicos da UNIFESP-SP

Os Centros Acadêmicos do Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo, por entender legítima as reivindicações dos estudantes do Campus Guarulhos da Unifesp, que acarretaram na greve iniciada no dia 22 de março de 2012, manifestam seu total apoio ao movimento e se dispõem a auxiliar no que for preciso, além de discutir esta questão nas reuniões com os demais discentes, promovendo um movimento integrado e combativo dos estudantes de nossa Universidade.
Att,

CAAB- Centro Acadêmico Ana Brêtas- Enfermagem
CAF- Centro Acadêmico da Fonoaudiologia
CALP- Centro Acadêmico Leal Prado – Biomedicina
CAPB- Centro Acadêmico Pereira Barretto- Medicina
CATS – Centro Acadêmico de Tecnologias em Saúde

Informa da FASUBRA

Congresso da FASUBRA APROVA ESTADO DE GREVE PARA AS UNIVERSIDADES

O Congresso Nacional da FASUBRA, realizado durante toda a semana
passada, aprovou, o “Estado de Greve” para os trabalhadores das
universidades brasileiras.
Essa decisão está vinculada ao prazo estabelecido entre a FASUBRA e o
governo coincidindo com o dia 30 de maio para que o mesmo apresente
uma resposta à pauta de reivindicação da federação.

Assim, foi aprovado o seguinte calendário de mobilização:

25/04 – Dia Nacional de Luta (com paralisação).

09 e 10/05 – Paralisação Nacional com os Eixos:
Reajuste emergencial (com negociação das pautas protocoladas no MEC e MPOG);
Elevação do Piso Salarial;
Aumento do auxílio alimentação;
Racionalização da carreira;
Aposentados e Anexo IV.

17/05 – Envio de Caravanas à Brasília

30/05 – Data limite para encerramento das negociações com o Governo Federal.

Outra importante vitória do Congresso foi que o mesmo reafirmou a
desfiliação à CUT e a próxima Direção Nacional passa a ter maioria do
campo da Esquerda obtendo duas das três coordenações Gerais da
Direção.

Para mais informações: http://www.fasubra.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2845:em-noite-agitada-xxi-confasubra-aprova-deflagracao-de-estado-de-greve-calendario-de-mibilizacao-e-mantem-desfiliacao-a-cut&catid=18:slideshow&Itemid=19

Flash Mob + Ato Fotográfico

Terça-feira – 17/04

13:30hs às 16hs Flash Mob + Ato Fotográfico

A concentração ocorrerá no pátio central da Unifesp à partir das 13:30hs.
Primeiro será realizado o Flash Mob (Nagumo da Jurema) e depois os participantes que quiserem ocuparão o terreno do galpão para um Ato Fotográfico.

Para o ATO FOTOGRÁFICO :
TRAGAM MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS OU CELULAR COM CÂMERA.

Para o FLASH MOB :
VIR PREFERENCIALMENTE COM CAMISETA PRETA, TRAZER UM LIVRO.

**Flash Mob
Segunda edição do Flash Mob para debater com os moradores do bairro a situação do campus da Unifesp nos Pimentas, com enfoque nos problemas.
Local: Entre a Av. Jurema e a Estrada JK (arredores do supermercado Nagumo).

**Ato fotográfico
“Conhecendo a nova unidade da Unifesp Guarulhos”.
Objetivo: percorrer o espaço do terreno do galpão alugado, fazendo registros fotográficos no intuito de possibilitar aos alunos conhecer as novas dependências da Unifesp, assim como criar um banco de dados sobre o lugar.
Local: terreno em frente ao campus.

Eleição dos representantes discentes nos Conselhos Centrais da Universidade

A comunicação do COMANDO DE GREVE vem informar a todos os estudantes que nos dias 17 e 18 de abril (esta 3af e 4af), ocorrerá as eleições para os Conselhos Centrais e da Congregação de toda Universidade.

Fique atento aos candidatos que participam do debate e discussões que são feitas na Universidade no movimento estudantil.

Visto que há uma legislação própria para essas eleições, que proíbe campanha eleitoral em determinado período, os estudantes devem ficar atentos para que a burocracia dessa Universidade não utilize isso para impugnar os representantes mais ativos na luta e na mobilização.

Segue link de todos os candidatos aos Conselhos Centrais e Congregação: http://prae.unifesp.br/comunicados/160-carta-aberta-aos-estudantes-da-unifesp

COMUNICAÇÃO DO COMANDO DE GREVE

Carta de Apoio à Greve dos Estudantes da Unifesp Guarulhos

Nós, entidades acadêmicas abaixo assinadas, vimos, por meio desta, expressar seu apoio à greve e à luta dos estudantes do campus de Guarulhos da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Apesar de esforço feito pelos discentes no sentido de persistir na luta por melhores condições de ensino e na busca de alternativas para negociações, junto a Universidade, que atendessem às reivindicações dos mesmos, a infraestrutura do campus permanece inadequada às demandas estudantis e acadêmicas.

O descaso do Governo Federal com a Educação pública se reflete visivelmente nas instalações da UNIFESP: os atuais campi da universidade sofrem com falta de salas de aula, de um restaurante central, de moradia estudantil (bem como outras necessidades específicas de cada curso – a exemplo de uma quadra para o curso de Educação Física) . Nesse momento, a greve dos alunos é um dos mais importantes instrumentos em defesa de suas reivindicações históricas e de uma educação que seja pública, gratuita, emancipadora e sobretudo acessível a todas e todos. Defendemos que é impossível existir uma formação de qualidade sem uma infraestrutura que condiga com a tal.

Colocamos-nos na linha de frente em apoio, solidariedade e defesa da greve e da luta dos alunos do campus de Guarulhos da UNIFESP. Declaramos, também, que consideramos a greve um mecanismo histórico e legítimo da luta pela reivindicação dos direitos sociais Convidamos todas e todos estudantes a se informarem sobre processos como este – que vem acontecendo por todo o país e não só dentro das universidades. É importante que nós, estudantes, passemos a nos reconhecer todos como um mesmo grupo, que sofre ataques semelhantes e que se intercruzam, e que pode, coletivamente, se unir e ter mais força para construir a Universidade que está em nossos sonhos e em nossas necessidades.

Conselho de Centros Acadêmicos da Universidade de São Paulo

Fonte: DCE Livre da USP
http://www.dceusp.org.br/2012/04/carta-de-apoio-a-greve-dos-estudantes-da-unifesp-guarulhos/

Carta dos estudantes de História sobre aulas que ocorrem durante a greve

Para além do que é material, há outras possíveis conquistas em uma greve como o fortalecimento da organização política que tal processo nos proporciona. O amadurecimento decorrente da greve traz consigo também a necessidade de posturas mais firmes daqueles que nela se envolvem. Para não deixar passar tal questão, digamos, pois, quem são aqueles que estão envolvidos em um processo de greve e a partir disso, aproveitemos o momento para uma breve discussão sobre o que é soberano e o que é violento.

Muitos dirão que há o direito individual de não fazer greve e de não acatar, portanto, o que por Assembleia for deliberado, uma vez que este espaço responde aos anseios de uma parcela dos estudantes, não do todo. Ainda complementarão dizendo que ocorre uma violência para com aqueles que entram em sala de aula seguindo um princípio do direito individual.

Ora, deveríamos então ceder aos anseios individuais em todos os momentos nos quais nossas posições não são contempladas pelo coletivo? Sabemos, a partir da vivência em sociedade, que esse não é o caminho.

A Assembleia estudantil é o espaço máximo de debates e deliberações que possuímos, é um meio no qual se consegue estabelecer votações sem esvaziamento político. Um espaço de concentração dos anseios da coletividade e por tudo isso, os membros que a compõem a chamam: soberana. É também graças a esse espaço de ampla discussão que os métodos de luta podem ser questionados e outros pensamentos agregados a fim de que se dê uma ampliação da organização estudantil e, por conseguinte, as conquistas por nós almejadas.

Se a Assembleia é um espaço de tamanha soberania porque então o piquete e outras intervenções às salas de aula se fazem necessárias? Porque infelizmente muitos fingem não reconhecer a vontade de uma maioria e para as deliberações serem respeitadas é preciso que se intervenha dentro dos espaços físicos. Nesse sentido, é costume dizer que o direito individual esta sendo corrompido e dai provém a tal violência.

É violento, pois, obstruir salas de aula, mas entrar em aula desrespeitando as deliberações coletivas que acontecem em Assembleia (soberana e aberta) é um ato de liberdade e democracia? Não, sabemos que esse caminho também não é o melhor. A violência e a falta de democracia se dão no dia a dia de uma greve, quando determinados indivíduos (acostumados a agir dentro da coletividade em todas as esferas da sociedade) ignoram os anseios da maioria estudantil e se submetem a “pressões externas”.

Por reconhecermos esta verdadeira violência e ainda corroborarmos a ideia de soberania das Assembleias e a importância de um todo mobilizado é que repudiamos ações que contrariem tais princípios.

Os estudantes não podem se sujeitar a quaisquer “pressões externas” que lhe são colocadas. Uma greve com conquistas e negociações possíveis acontece por meio da organização verdadeiramente coletiva que não prejudique outros colegas utilizando-se do falso argumento do direito individual.

Repudiamos aulas que ocorram durante a greve porque estas sim são um instrumento violento e antidemocrático, uma ação opressiva e que desconsidera tudo que tentamos conquistar. Essas aulas demonstram um desrespeito a coletividade e a negligência para com aquelas que diariamente chamamos “colegas”. A maior manifestação individual possível dentro de um processo como o que vivenciamos atualmente é a utilização de nossas consciências no exame do que é certo ou errado para com aqueles que enfrentam conosco as mesmas dificuldades de transporte, moradia, alimentação e infraestrutura todos os dias dentro dessa universidade.

Por reconhecermos a legitimidade de uma assembleia soberana, com quórum mínimo e amplo espaço para discussão e por respeitarmos as decisões coletivas é que nós, estudantes de História reunidos em Assembleia de Curso no dia 11 de Abril de 2012, repudiamos o ato de “furar greve” por meio de aulas que ocorrem no CEU ou em quaisquer outros espaços e consideramos tal posição violenta e absolutamente antidemocrática.

 Assinam os estudantes de História reunidos em Assembleia de Curso no dia 11 de Abril de 2012.