Greve dos professores das Federais: Universidade Federal do Sergipe

A greve dos professores da UFS começou a partir de hoje, 17, por tempo indeterminado, pela restruturação do Plano de Carreira da categoria. A decisão foi tomada em Assembleia Geral ocorrida dia 15 de maio.

Os pontos de reivindicação são: Carreira única com incorporação das gratificações (retribuição por titulação) em 13 níveis remuneratórios e variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20h correspondente ao salário mínimo do DIEESE (R$ 2.329,35), hoje no valor de R$ 557,51; valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

A ADUFS convoca todos para contribuir na construção de uma universidade de qualidade. Participe do Comando Local de Greve – CLG (reuniões segundas-feiras às 9h) por meio das comissões de Infraestrutura (reuniões segundas-feiras às 14h); Comunicação e Eventos (reuniões segundas-feiras às 14h); Ética (reuniões quartas-feiras às 16h); Articulação (reuniões segundas-feiras às 14h).

Confira abaixo a agenda de greve do CLG
21/05 – 9h: Reunião CLG na ADUFS
22/05 – 9h: Debate sobre Previdência Complementar com o Prof. Dr. José Menezes Gomes (UFMA)
24/05 – 9h: Assembleia Geral na ADUFS

Mais Informações sobre o movimento grevista pelo telefone (79) 3259-2021 ou e-mail: clg.ufs@gmail.com

Mais informações: http://www.adufs.org.br/noticias/135-greve-dos-professores-comeca-hoje

Docentes da Unifesp podem deflagrar greve nesta terça-feira (22)

Após aprovar um indicativo de greve na última quarta-feira (16), os docentes da Unifesp podem deflagrar uma paralisação por tempo indeterminado nesta terça-feira (22), quando a Adunifesp realiza uma Assembleia Geral. A plenária está marcada para às 12 horas e acontece no Anfiteatro A, do campus São Paulo (Rua Botucatu, 740 – Subsolo). A Unifesp já tem um campus em greve (Diadema), dois com indicativo de greve (Baixada Santista e São Paulo) e dois que realizam assembleias locais nesta segunda-feira (Osasco e São José dos Campos). Os docentes de Guarulhos realizam uma reunião ainda não deliberativa nesta terça (21), às 11 horas, na sede da Adunifesp.

A mobilização faz parte da greve nacional dos docentes das universidades federais, iniciada no dia 17 de maio, e que já conta com a adesão de mais de 40 das 59 instituições. Os professores lutam pela valorização de suas carreiras através de um real processo de negociação com o governo federal. Nos últimos anos, o poder executivo tenta reestruturar a carreira dos professores federais, mas sempre com propostas consideradas prejudiciais à categoria e à educação pública.

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp
Quando: Terça-feira (22), às 12 horas
Onde: Anf. A (Rua Botucatu, 740 – Subsolo – Ed. Octávio de Carvalho – Campus São Paulo)
Pauta:
1) Informes sobre a greve nacional dos docentes das IFES
2) Informes dos campi da Unifesp
3) Esclarecimentos sobre a proposta de carreira docente do governo federal
4) Esclarecimentos sobre a proposta de carreira docente do ANDES-SN
5) Encaminhamentos sobre o movimento de greve na Unifesp

Fonte: Adunifesp

Moção de Apoio à Greve dos Professores da UNIFESP

Desde o começo de sua expansão a Universidade Federal de São Paulo vem enfrentando uma série de problemas estruturais graves que comprometem a qualidade do ensino na instituição.É sabido da falta de moradia estudantil, bolsas e auxílios de valor que supra as necessidades dos discentes, restaurantes universitários com planejamento e manutenção adequadas, completa ausência de creches para alunos, professores e funcionários, falta de salas de aula,laboratórios de pesquisa, bibliotecas com espaço suficiente para comportar os acervos, linhas de ônibus, metro ou trem que facilitem o acesso a determinados Campi etc. Ainda assim, os docentes tem, através de sua excelente formação acadêmica tentado manter o nível da instituição entre as melhores do País.

Essa tarefa, já dificultada pelas condições materiais e objetivas, se torna ainda mais penosa frente aos ataques do Governo, ataques estes que não se destinam apenas à categoria dos professores, mas aos movimentos sociais e sindicais como um todo. Trata-se de uma tentativa sistemática de negar os direitos da população em geral. Muitos professores que já tem condições de trabalho insalubres correm o risco de ter seus salários ainda mais reduzidos. Acerca disso, o acordo emergencial que foi firmado à cerca do Plano de Reestruturação de Carreira foi descumprido pelo Governo, num sinal claro de que, apesar do MEC sentar à mesa de negociações, só cumpre aquilo que lhe convém. É uma negociação onde as mais importantes decisões já estão tomadas.

Nesse sentido, por consideramos a luta de nossos professores legítima, fazemos desta moção um chamado para que todos os demais docentes da UNIFESP e de outras Universidades Federais sigam seu exemplo.

Pela valorização dos profissionais da educação !

Educação não é mercadoria !

Todo o apoio aos que lutam !

Comando de greve 2012 – Estudantes da Unifesp Campus Guarulhos

GREVE GERAL 2012 – CAMPUS UNIFESP PIMENTAS GUARULHOS

GREVE GERAL 2012 – CAMPUS UNIFESP PIMENTAS GUARULHOS

Assim como a luta dos estudantes no Campus Unifesp Guarulhos, diversas categorias estão se organizando no país inteiro, sejam por salários, condições de trabalho ou ainda pela educação pública, gratuita, universal e de boa qualidade. Tudo isto pode ser constatado com uma rápida pesquisa na internet ou nos grandes veículos de comunicações.

O blog “Greve Unifesp 2012” traz todas as informações sobre os mais de 50 dias de greve em Guarulhos. Contem todas as contradições que envolvem os estudantes, docentes e técnicos, vítimas da precarizacão do Campus Guarulhos.

Na verdade tudo isto é resultado do Projeto Reuni que deve ser debatido e compreendido na sua totalidade, tanto do ponto de vista da sua origem e fim ate as consequências de uma expansão sem a necessária estrutura.

A ANDES – SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR recentemente convocou todas as entidades dos docentes que atuam nas universidades federais a exemplo da ADUNIFESP.

A ADUNIFESP convocou assembleia geral dos docentes em sua sede e, em Guarulhos, os docentes também estão se organizando para discutir os rumos desta convocatória, discutindo entre outros, a questão salarial, de carreira e condições de trabalho.

Os estudantes desde 22 de marco de 2012 após a aprovação da greve, realizaram numerosas atividades no Campus Guarulhos, na região dos Pimentas, em São Paulo e na sede da Unifesp, próxima ao Ibirapuera.

O momento e de unidade. Todos os sujeitos ou organizações que estão lutando no Campus Guarulhos devem aprofundar as questões organizativas, sem no entanto, deixar de construir uma frente que de uma linha política ao movimento, para alem dos grupos que surgem, originariamente contrários a greve.

O momento político e propenso para a constituição de uma ampla frente, construída a partir daqueles estudantes responsáveis pela autentica luta por melhorias gerais, espalhados nas diversas comissões que compõe o COMANDO DE GREVE.

Temos clareza de quais pessoas ou setores que são contrários a esta luta e, principalmente a burocracia que de forma desesperada, cometendo erros e mais erros, tentam a todo custo terminar com a greve, inclusive criando factoides com a clara intenção de provocar o movimento grevista, ameaçando individualmente os estudantes com aprovações na CONGREGACAO DE SINDICANCIAS, chamamento de policia no Campus, entre outros.

Neste sentido, dentro da luta interna do Campus, podemos dividir nossa pauta em 3 EIXOS CENTRAIS:

1. ANISTIA E LUTA CONTRA A REPRESSAO E CRIMINALIZACAO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL
2. PARIDADE NA CONGREGACAO E DEMAIS ORGAOS REPRESENTATIVOS DO CAMPUS GUARULHOS, INCLUSIVE NO CONSU.
3. INFRAESTRUTURA

Quanto a COMISSAO DE NEGOCIACAO, esta deve ser eleita em ASSEMBLEIA GERAL, permitindo que todos os setores envolvidos na luta participem com suas representações, tais como: ESTUDANTES PROCESSADOS, ESTUDANTES QUE OCUPARAM A DIRETORIA, ESTUDANTES DA COMISSAO DE DIALOGO E ESTUDANTES REPRESENTANTES NA CONGREGACAO.

Quanto aos demais grupos organizados contra a GREVE, tudo indica que ao negar este instrumento de LUTA – A GREVE, com certeza, mantendo sua coerência, não terão interesse em participar de qualquer negociação.

Também destacamos a importância da participação de diversos setores externo a UNIFESP Campus Guarulhos, sejam partidos, sindicatos ou movimentos sociais diversos, inclusive da região dos Pimentas.

O próximo evento será a MARCHA DAS VADIAS, dia 18 de maio, em resposta ao machismo e preconceito demonstrado no dia a dia da greve, principalmente no blog da greve e, na próxima segunda-feira, dia 21 de maio às 13 horas o evento Doe sangue por uma Universidade Publica de Qualidade e, às 19 horas, será realizada AUDIENCIA PUBLICA na ALESP.

FICA O CONVITE A TODOS OS PARTIDOS E ESTUDANTES QUE COMPOE ESTA FRENTE NA GREVE DA UNIFESP 2012

Fica o CONVITE a todas as FORÇAS PROGUESSITAS através dos seus filiados e dirigentes: participem da AUDIENCIA PUBLICA NA ALESP, dia 21.05.2012, 19 horas!

Aos partidos, sindicatos; centrais, movimentos sociais diversos e que defendem ações transformações e concretas na SOCIEDADE, junte-se aos seus MILITANTES, PARTICIPANTES OU NÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL (ordem alfabética): ANARQUISTAS; ADUNIFESP; LER; MNN; MST; PCB; PCdoB; PCO; POR; PSOL; PT; PSTU outros, a lista é imensa!

“COLETIVO FILOSOFIA DA PRÁXIS”
Guarulhos, 17 de maio de 2012.

Notícia: Assembleia Geral dos docentes da Unifesp debate indicativo nacional de greve

A Adunifesp realiza nesta quarta-feira (16) uma Assembleia Geral dos docentes da Instituição para debater o indicativo nacional de greve, aprovado no último dia 12 pelo setor das universidades federais do ANDES-SN. Os professores reivindicam uma reestruturação que valorize a carreira da categoria, melhores condições de trabalho nas instituições federais e o cumprimento pelo governo do acordo emergencial assinado em agosto do ano passado. Este último ponto foi atendido nesta segunda-feira (14), já que foi editada uma medida provisória garantindo as conquistas remuneratórias oriundas do acordo de 2011. A assembleia acontece às 12 horas, no Anfiteatro A, do campus de São Paulo (Rua Botucatu, 740, Vila Clementino).

A deliberação de greve nacional foi aprovada pela amplíssima maioria dos representantes das Seções Sindicais do ANDES-SN presentes na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior, ocorrida nos dias 11 e 12 de maio. Agora esta decisão precisa ser referendada por assembleias em cada universidade federal. Durante esta semana, mais de 30 instituições devem realizar assembleias de base para deliberar a entrada ou não na greve. O ANDES-SN já comunicou ao Ministério da Educação a paralisação das atividades docentes a partir do dia 17 de maio.

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp
Quando: Nesta quarta-feira (16), às 12 horas
Onde: Anfiteatro A, rua Botucatu, 740, Vila Clementino, campus São Paulo
Pauta: 1. Mobilização nacional e negociações sobre salário e carreira docente
2. Discussão sobre o indicativo de greve nacional
3. Informes sobre as mobilizações locais em cada
campi

Postado seg, 14/05/2012 – 18:26 por Rodrigo Valente

fonte: http://www.adunifesp.org.br/artigo/assembleia-geral-dos-docentes-da-unifesp-debate-indicativo-nacional-de-greve

Crítica aos docentes do Curso de História

Em mais uma mobilização, uma parte dos docentes do Curso de História¹ se posiciona
contra a greve, método de luta utilizado pelo movimento estudantil. O argumento é sabido por todos nós: concorda-se com a pauta de reivindicação, rejeita-se o método. Não há problemas em existir divergências e posicionamentos diversos na universidade. A liberdade de pensamento e de expressão são princípios que devem ser respeitados. Os problemas existem quando prevalece a intolerância política por meio de “propostas de diferentes cenários para reposição de aulas do ano letivo de 2012”. Cenários estes, também tema de debate da reunião extraordinária da Congregação do Campus Guarulhos.

Não questionamos a disposição de alguns docentes colocarem propostas para solução
de questões que são reais e necessárias como a de reposição de aulas, cancelamento do
semestre etc. questões estas que os estudantes devem debater e decidir. Questionamos sim, a postura de alguns professores laçarem mão destas questões para pressionar os estudantes ao retorno das aulas. No ano de 2010, o colegiado do Curso de História divulgou um calendário de aulas antes mesmo da finalização da greve, dessa maneira abriu precedentes para que docentes de outros cursos tivessem a mesma postura. Felizmente, a História registra os que praticam o “diálogo” e os que agem de acordo com as decisões coletivas.

Congregação discute o 1º semestre de 2012

Quando argumentação em relação ao movimento grevista não existe mais por parte
da diretoria acadêmica e alguns membros da Congregação, surgem medidas repressivas, a
exemplo das sindicâncias e ideias como a de jubilamento dos calouros, usadas para colocar
medo nos estudantes pressionando pelo retorno à sala de aula. Como caracterizar estas ações? Intimidação? Imposição de medos individuais?

A repressão e a pressão são ações para que o movimento recue, o que no atual
contexto significa sair da greve sem conquistas, pois sequer houve negociação da pauta
de reivindicação. Ao contrário, houve aumento da repressão ao movimento estudantil.
Lembrando que uma das pautas é o fim dos processos iniciados em 2008 contra 48 estudantes. A diretoria recentemente criminalizou os estudantes pela retirada dos tapumes. Como podemos verificar, a política que prevalece na universidade é parte da política geral de criminalização dos movimentos sociais. Os estudantes devem responder as ações da diretoria acadêmica e da Congregação do Campus à altura, colocando a situação real de necessidade das reivindicações apontadas na pauta do movimento estudantil e defender que o direito de manifestação política seja garantido contra as medidas repressivas e antidemocráticas.

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1. A referência “uma parte dos docentes do Curso de História”, mostra que um grupo compartilha do mesmo posicionamento político. Nas discussões acerca do movimento grevista nem sempre é possível identificar nomes para citação em um texto. Além disso, decidimos não atribuir o posicionamento político a um único sujeito, porque esta mesma posição é defendida por um grupo da categoria docente.

Carta aos docentes da Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas

Seria um jargão a afirmação de que passamos por um “momento histórico” em nosso Campus porque estudantes e docentes paralisaram as atividades acadêmicas ao mesmo tempo. No entanto, trata-se de um fato muito importante nesta conjuntura política. Frente à situação crítica que se apresenta, a maioria dos estudantes presentes à Assembleia Geral na noite de ontem, 18 de abril, votaram pela continuidade greve. Durante o período de mobilização, uma pauta de reivindicação foi discutida e propostas foram elaboradas. No dia 20/04, sexta-feira em frente à Reitoria da Universidade será realizado um ato público em conjunto com os cinco campi, nesta ocasião iremos entregar um manifesto com a pauta de reivindicação e expressar a insatisfação acerca da infraestrutura dos seis campi.

A paralisação dos docentes, entre outros aspectos positivos, criou propostas importantes nos grupos de trabalhos. Neste sentido, participamos dos GTs com a intenção de contribuir de forma propositiva. A nossa luta defende a unidade dos que estudam e trabalham em defesa da universidade pública, das condições de ensino e de trabalho.

Acreditamos que nós, discentes, professores e funcionários temos como reivindicação comum a construção do prédio definitivo. Ele é fundamental para existência de um Campus Universitário e sanará os problemas de falta de salas de aulas, laboratórios, espaço para biblioteca, estudos e locais de trabalhos sem adaptações etc.

Entendemos que a greve é o nosso instrumento de luta para pressionar a diretoria, reitoria e o governo federal para atendimento das reivindicações prioritárias. Mais uma vez manifestamos indignação por não ter o vital para desenvolver as atividades acadêmicas, um prédio que garanta as condições de ensino e de trabalho aos três setores da EFLCH.

Comunicação do Comando de Greve

Guarulhos, 19 de abril de 2012.

Informe: Boletins sobre a paralisação dos docentes

Após decretada a paralisação de uma semana dos docentes, a iniciar dia 12/04, eles se organizaram em GTs – grupos de trabalhos para discutir os eixos de sua mobilização e todos os dias eles tem se reunido para sistematizar e organizar suas ações nesse período.

Foi definido em reunião do GT de comunicação e mobilização, a constar com a presença de um representante da comissão de comunicação do movimento estudantil, que eles sistematizariam as dicussões em pequenos boletins diários a ser encaminhado aos alunos.

Ficou definido pela comissão que esses boletins seriam divulgados em uma sub-página, que pode ser acessada a qualquer momento na coluna lateral do blog.