Alunos da Unifesp continuam em greve

Os estudantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) do campus de Guarulhos continuam em greve. A paralisação começou após uma assembleia com aproximadamente dois mil alunos de todos os cursos do campus (letras, pedagogia, ciências sociais, filosofia, história e história da arte) na noite de quinta-feira (24).
Entre as principais reivindicações estão à falta de salas de aula, espaço para atividade de estudo e pesquisa, laboratório de informática e transporte estudantil. No centro da discussão, está a construção de um prédio, com entrega prevista até dezembro deste ano, no qual as obras ainda nem começaram. 
Tapumes encobrem o local onde deverá ser construído o edifício. Em entrevista publicada na Folha Metropolitana, no dia 27 de setembro do ano passado, o diretor acadêmico do campus, professor Marcos Cezar de Freitas, afirmou que o empreendimento já estava em construção e que teria cerca de 20 mil m².
Entretanto, não há operadores nem máquinas trabalhando no local. Questionado, Freitas respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que o campus Guarulhos possui um prédio para os cursos de graduação e pós-graduação e está licitando a construção de mais um bloco com 20 mil m².
Em nota, ele afirmou que a expectativa é que a construção comece no fim do primeiro semestre e termine no fim de 2013. Além disso, a Unifesp sugere aos estudantes que analisem toda a documentação disponível, para que possam perceber que a universidade já está tomando todas as providências solicitadas.
“Estamos aguardando a construção desse prédio há muito tempo. Falta espaço para os estudantes dentro da universidade e a demanda de alunos aumenta cada vez mais. Todo mês de janeiro o edifício será construído, mas nunca sai do papel”, disse o estudante Bruno Sampaio, 25 anos.

Aulas nas salas do CEU Pimentas
Os alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) do campus Guarulhos estão assistindo aulas em salas emprestadas da Prefeitura do município. De acordo com a assessoria de imprensa da Unifesp, 2.900 estudantes ocupam 34 salas de aula, sendo que desse total 12 salas estão localizadas no CEU Pimentas.
“A falta de salas impossibilita que nós professores ofertamos mais disciplinas eletivas aos nossos alunos, pois não temos espaço para ministrar as aulas. Não conseguimos aplicar o conteúdo que desejamos. É fundamental que tenhamos mais salas de atividades, de estudo e pesquisa”, disse o professor Carlos Alberto Belo.
Um universitário, que pediu para não ser identificado, também ressaltou que o uso das salas do CEU, pelos estudantes da Unifesp, impossibilita que os moradores da região tenham acesso a cursos normalmente ofertados pela Prefeitura no local, já que o espaço dedicado à comunidade está sendo usado pelos estudantes.

Transporte também é reivindicação
Os estudantes também revindicam melhorias no transporte estudantil. Atualmente, a universidade disponibiliza cinco ônibus fretados, gratuitos, para os alunos que não moram na cidade. Os veículos saem de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, e vão até o campus.
No entanto, as filas para embarcar são enormes e, com o grande número de alunos, os ônibus saem cheios, com estudantes viajando em pé. Segundo alguns usuários dos ônibus, muitos chegam atrasados nas aulas por conta de atrasos.
“Os alunos vão em pé e as filas são gigantecas. Além disso, os alunos acabam chegam atrasados durante as aulas. Também estamos em busca de melhorias do transporte público da região, já que é precário”, afirmou o estudante Reginaldo Luciano de Oliveira, 35 anos.
 
Juliana Aguiar Carneiro
http://www.folhametro.com.br/folhametro/f?p=254:24:2153940345684133::::P24_ID_NOTICIA,P23_ID_CADERNO:241608,909

Crise no ensino superior

Primeira assembleia de estudantes da Unifesp Guarulhos aprova greve
A situação no campus de Guarulhos é limite. Na segunda semana de aula, cerca de mil estudantes aprovaram a paralisação das atividades até a reitoria dar uma verdadeira solução diante dos problemas enfrentados24 de março de 2012

O início do ano letivo para o campus de São Paulo da Unifesp foi em fevereiro. Para os estudantes do campus de Guarulhos começou na segunda semana de março.
O atraso ocorreu devido à situação realmente caótica em que estão ocorrendo as atividades na unidade. Nem mesmo os professores que em anos anteriores defendiam a reitoria e atacavam o movimento estudantil conseguem evitar de dizer o óbvio: a situação é insustentável.
Diversas disciplinas são ministradas no CEU (Centro de Educação Unificado) da prefeitura de Guarulhos com salas pequenas e sem infra-estrutura.
Até o ano passado essa improvisação tinha dado relativo resultado. Esse ano com cerca de 700 novos alunos não dá para disfarçar ou se iludir de que vai dar tudo certo sem pressionar a reitoria. A reitoria da Unifesp aprovou a expansão da universidade mas até agora quase não investiu e desviou o dinheiro. O prédio utilizado foi doado pela prefeitura e é totalmente inadequado. Não existe nenhum isolamento e o barulho dentro das salas torna o trabalho muito improdutivo.
Sem infra-estrutura para agüentar todas as pessoas que circulam no local, frequentemente cai a energia, as máquinas de copiar quebram e os estudantes não conseguem ter o texto em mãos para acompanhar as aulas.
O próprio reitor em dezembro de 2011 afirmou que o caso mais grave na Unifesp é do campus de Guarulhos. Em entrevista, Walter Manna Albertoni afirmou “Guarulhos é realmente o maior problema”. “O número de vagas é grande e o número de novos alunos é sempre maior do que o de formados. Começa a sobrar gente.”
O que ele não fala é que a verba destinada para a infraestrutura dos campi novos da universidade foi roubada pela administração central. Os 34 milhões do dinheiro do Reuni (plano de expansão das universidades federais) para a infra-estrutura das unidades de Guarulhos, Baixada Santista, Diadema, São José dos Campos em 2009 foram desviadas para a compra de novo prédio para a reitoria, com o gasto declarado de 18 milhões e pagamento de negociação de contas atrasadas de água dos prédios da Vila Clementino, antigo campus da universidade.
A biblioteca da unidade está em um local improvisado e é muito precária, possuindo mais de 10 mil livros encaixotados por falta de espaço e de funcionários para cadastrá-los.
Segundo dados fornecidos pela própria reitoria, para o funcionamento da unidade seriam necessários 130 funcionários. Atualmente há apenas 50.
O campus de Guarulhos foi inaugurado no bairro dos Pimentas em 2007 e abriga seis cursos na área de Humanas: Ciências Sociais, Filosofia, História, História da Arte, Letras e Pedagogia. Funciona em uma área doada pela prefeitura e uma área vazia aguarda o prédio principal que não foi construído.
Professores denunciam que projetos no curso de ciências sociais podem perder financiamento devido à falta de local para que sejam adquiridos equipamentos.
Com o pretexto de problemas legais com a licitação para a construção do prédio na Unifesp campus de Guarulhos a estrutura básica como as salas de aulas faltam.
A promessa de prédio definitivo existe desde a abertura do campus e deixando muitos prejuízos, o prédio não sai do papel.
Os estudantes não devem aceitar este tratamento como “estudantes de segunda linha” e reivindicar as necessárias estruturas na universidade para o seu funcionamento.
Organizar a greve com atos e manifestações
A assembleia dos estudantes se iniciou por volta de 18h30 na última quinta-feira. Foram feitas várias intervenções de denúncia da situação do campus, da perseguição sofrida pelos estudantes e a necessidade de aprovação da greve estudantil com uma pauta própria, além de propor que professores e funcionários também paralisem as atividades.
A votação foi ganha com ampla maioria e logo depois de vencer por ampla maior, um membro da atlética pediu para fazer uma declaração na qual afirmou que a votação não teria validade. Com uma alegação absurda de que em uma assembleia em 2011 teria sido aprovado a impossibilidade de aprovar greve na “primeira assembleia do ano”. É uma alegação completamente absurda e que contraria a tradição de organização do movimento estudantil.
O fórum convocado pelos estudantes para debater os problemas enfrentados na universidade tem independência e autonomia para decidir o que achar necessário. A assembleia geral para debater os problemas de infra-estrutura no campus de Guarulhos é legítima e marca uma posição política clara dos estudantes de não aceitar mais a farsa que é o ensino no local.
Alguns professores finalizaram as aulas, incitando os estudantes a irem até a assembleia apenas para votar contra a greve. Nesse momento começou uma forte chuva e não há sequer uma marquise na unidade. Após a indecisão de como prosseguir o fórum estudantil, decidiram ocupar o teatro e encaminhar as decisões.
Apesar do tumulto causado por um pequeno grupo que ficou contrariado com a decisão de fazer a greve, o movimento estudantil conseguiu superar e manter a legítima decisão dos estudantes.
Foram marcadas reuniões para organização das atividades de greve, políticas e culturais.
É importante a realização de diversos debates e manifestações contra a reitoria até que esta devolva o dinheiro da infra-estrutura das unidades para que estas possam de fato existir.

http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=35521

Carta do Diretor do Campus Unifesp Guarulhos

Guarulhos, 26 de março de 2012
Caríssimos membros da comunidade EFLCH,

… “Felizmente, nossa Instituição está prestes a receber a autorização para ocupar o imóvel locado que fica quase em frente ao Campus.
Com esse imóvel, que tem 20 mil metros quadrados, poderemos descongestionar nossos espaços internos e reorganizar nossos serviços de modo a melhor atender nossos alunos e também nossos docentes e técnicos administrativos.
… Com esse novo espaço conseguiremos solucionar algumas pendências relacionadas à biblioteca da EFLCH e vários outros problemas que têm se acumulado.
Assim, quando iniciar a construção do novo prédio, cujo processo jurídico está na fase final, estaremos em situação mais adequada para nossa vida acadêmica.
Nossa Universidade está se adiantando e tomando medidas para que o espaço locado seja preparado e adaptado para nos receber. Todas as medidas relacionadas à limpeza do local serão agilizadas de modo a evitar quaisquer desconfortos à comunidade acadêmica.
As medidas administrativas possíveis, relacionadas a adiantar procedimentos visando dispor de materiais para preparar e adaptar a estrutura do local, já estão sendo tomadas. Refiro-me a obtenção de registros de preço para divisórias e suportes operacionais em geral.
O local, devidamente higienizado, preparado e adaptado oferecerá condições efetivas para os trabalhos da EFLCH simultaneamente à construção do novo prédio.
Fraternalmente,


Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – UNIFESP
Diretor
Estrada Caminho Velho 333, Pimentas, Guarulhos, SP
CEP 07252-312
http://humanas.unifesp.br/

Notícia publicada no Guarulhos Web

Estudantes dizem que faltam salas, laboratório e restaurante no campus de Guarulhos 
Cerca de 2.900 alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do campus Pimentas, estão em greve alegando falta de salas de aula, laboratório de informática, restaurante universitário, ausência de moradia estudantil e pedem mais ônibus para realizar o transporte até a universidade.
A greve foi decidida em assembléia na última quinta-feira e envolve cerca de dois mil estudantes de todos os cursos do campus: letras, pedagogia, ciências sociais, filosofia, história e história da arte. “Só tivemos promessa até agora e nada foi feito. Estamos usando, por exemplo, salas de aula do CEU Pimentas e tirando o lugar que é destinado a população. A Unfesp é fruto de uma expansão sem qualidade”, disse Juliana Ribeiro, da comissão de comando de greve.
A promessa de ampliação da faculdade é antiga pelo Governo Federal. Em outubro do ano passado os alunos do campus Guarulhos, estenderam uma faixa no pátio central que funcionou como um placar de contagem regressiva dos dias faltantes para o início da obra do prédio II da Unifesp. O prazo expirou e nada foi construído.
O HOJE questionou a Unifesp sobre a greve no campus e quando as melhorias serão feitas. Em resposta, a assessoria de imprensa da universidade respondeu que o campus Guarulhos possui um prédio para os cursos de graduação e pós-graduação e está licitando a construção de mais um bloco com 20 mil metros quadrados, mas não disse qual a previsão de início da construção. A universidade disse também que está finalizando processo de locação com vistas a criar uma unidade suplementar em frente ao Campus. A expectativa é que a construção do novo bloco comece no fim do primeiro semestre e termine no final de 2013.
**Universidade nega alguns problemas e alega estar resolvendo outros**
Em resposta ao questionamentos do HOJE, a Unifesp informou também que – com o convênio com a prefeitura de Guarulhos- não há déficit de salas de aula para os cursos de graduação que funcionam nos períodos vespertino e noturno. A pós-graduação funciona no período matutino. No mês de janeiro de 2012 foi inaugurado mais um laboratório de informática, com 110 estações disponíveis e com o novo prédio terá mais 300 estações disponíveis, conforme a nota de imprensa enviada a redação.
Sobre o refeitório, a Unifesp disse que para o ano de 2012 foi licitada nova empresa para atender a demanda do restaurante universitário, cujos parâmetros de atuação foi discutido com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis.
Já sobre a moradia para os alunos, a instituição por intermédio de sua Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e da Diretoria Acadêmica do Campus disse estar negociando com os governos locais a identificação de terrenos para a construção de moradias estudantis.
Segundo a instituição, o campus Guarulhos paga mensalmente 600 auxílios permanência para sua população estudantil que é de 2900 alunos e disponibiliza cinco ônibus gratuitos, que partem ida e volta da estação Itaquera do metrô, até o Campus. Um novo ônibus, cedido pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis entrará em circulação em alguns dias.
Ronaldo Paschoalino –  27/03/2012 10:18
http://www.guarulhosweb.com.br

Pauta de Reivindicações do Movimento

Segue a carta encaminhada à Diretoria Acadêmica e Administrativa do campus Guarulhos e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo – e aprovada na última Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 28 de março de de 2012.

À Diretoria Acadêmica e Administrativa da EFLCH, e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo

Os estudantes da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas do campus Guarulhos da UNIFESP vêm comunicar que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 22 de março de 2012 e que apresentam uma “Carta de Reivindicações” para abrir negociações.

A greve imediata foi APROVADA em Assembleia Geral, com participação e aprovação do quorum exigido para deliberação. Os estudantes organizaram o Comando de Greve e reunidos elaboraram e aprovaram uma carta de reivindicações, em Assembleia Geral no dia 28 de março, com presença de 1300 discentes, acrescendo que a continuidade da greve foi aclamada por mais de 90% dos presentes.

Segue anexa a “Carta de Reivindicações.” Aguardamos a resposta de forma pública e oficial para realizarmos a primeira reunião de negociação.

COMANDO DE GREVE

À Diretoria Acadêmica e Administrativa da EFLCH, e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo

Os estudantes da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas do campus Guarulhos da UNIFESP vêm comunicar que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 22 de março de 2012 e que apresentam uma “Carta de Reivindicações” para abrir negociações.

A greve imediata foi APROVADA em Assembleia Geral, com participação e aprovação do quorum exigido para deliberação. Os estudantes organizaram o Comando de Greve e reunidos elaboraram e aprovaram uma carta de reivindicações, em Assembleia Geral no dia 28 de março, com presença de 1300 discentes, acrescendo que a continuidade da greve foi aclamada por mais de 90% dos presentes.

Segue anexa a “Carta de Reivindicações.” Aguardamos a resposta de forma pública e oficial para realizarmos a primeira reunião de negociação.

COMANDO DE GREVE

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Cronograma de atividades da Greve – Período de 26/03 à 30/03

Segunda- feira, 26/03

14h00 – Reunião das comissões de greve/Atividades artísticas
16h00 – Ato/debate com prof. da História da Arte: PedroArantes.
Local: Em frente à diretoria acadêmica;
18h30 – Exibição de documentário sobre a greve estudantilde 2010;
19h00 – Reunião de composição do comando de greve.
Pauta: Definição da pauta de reivindicações.
Terça – feira, 27/03
14h00 – Debate: agreve e o Movimento Estudantil na Unifesp Guarulhos.
Local: Pátio central;
16h00 – Debate: REUNI – Programa de Apoio à Planos de Reestruturação e Expansão dasUniversidades Federais
18h00 – Assembléia de Cursos
Quarta – feira, 28/03
14h00 – Oficina de materiais (Produção de cartazes,faixas, etc, para a realização do Ato )
16h00 – Manifestação dos estudantes no Terminal Pimentas
19h00 – Assembléia Geral


Quinta – feira, 29/03
14h00 – Intervenção cênica/teatro
16h00 – Debate: A repressão ao Movimento Estudantil naUnifesp
Local: Pátio central
18h00 – Reunião e debate com o grupo de estudos Situação Crítica
20h00 – Exibição de filme
Sexta – feira, 30/03
14h00 – Reuniões das Comissões de greve
16h00 – Preparação de um jantar coletivo em protesto contra o bandejão
18h00 – Debate: As condições de trabalho dosprofissionais de educação
Local: Pátio central
20h00 – Jantar coletivo
21h00 – Festa: Ressacada (Organizada pela Comissão da Calourada)

Informe da Comissão de Comunicação.

Hoje ocorreu a primeira reunião da Comissão de Comunicação, Organização e Mobilização do comando de greve. Um calendário de atividades foi criado, desenvolvidos materiais para divulgação dos motivos da mobilização, estabelecidas estratégias, determinadas funções, criadas páginas em redes sociais, este blog etc.

As reuniões desta comissão são abertas à participação de todos (estudantes, técnicos, professores, moradores do bairro dos Pimentas). A próxima reunião acontecerá no dia 26/03/2012, às 14h00, no Centro Acadêmico.
Participem!

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ATA da Assembléia Geral dos Estudantes da Unifesp – 22 de março de 2012

Guarulhos, 22 de março de 2012
(Início às 18h18)

Pauta:
-Informes:
Os informes seconcentraram em torno do aluguel dos galpões de lixo industrialrecicláveis
para uso dauniversidade após reforma; construção do prédio definitivo; arepressão e
perseguição políticasao movimento estudantil com os processos contra os 48 estudantes
que participaram domovimento de ocupação da reitoria em 2008.
-Discussão dos eixosde luta:
1. Infraestruturauniversitária 2. Acesso e permanência estudantil 3. Contra arepressão ao
movimento estudantil 4.Valorização dos funcionários da Unifesp;
-Apresentação depropostas e votação das mesmas:
(Votação daspropostas aconteceu por volta das 19h45)
Proposta de paralisaçãona quinta-feira e um ato na quinta-feira, 29 de março.
Proposta de greveimediatamente, em 22 de março.
Verificou-se na votaçãoque ganhou por contraste visual a proposta de greve
imediatamente, em 22 demarço.
Um estudante colocouque em assembleia passada foi decidido que não poderia ser votada
greve sem indicativo degreve aprovado em assembleia anterior. A partir desse momento,
discutiu-se seconsiderava aprovação da greve ou não.
Uma parcela deestudantes que estava em salas assistindo aulas, quando soube
que a greve tinha sidoaprovada, mais outro grupo de estudantes que estava presente na
assembleia, e tambémcontrário à greve reivindicavam nova votação das propostascitadas
acima.
Com dificuldades deencaminhar a assembleia, devido ao tumulto que se estabeleceu, parte
da mesa renunciou, edevido à chuva os estudantes foram para o Teatro do Campus, onde
uma nova mesa foieleita e assembleia teve prosseguimento.
Cláudio Adão dosSantos, aluno do 7º termo do Curso de Letras, redigiu a ata daprimeira mesa da Assembleia.
Após a renúncia damesa anterior, devido a várias reivindicações foi votado eaprovado que a mesa seria composta por um integrante de cada curso, asaber: Viviane (História da Arte), Laisy (Letras), Puri (História),Ramon (Ciências Sociais), Cristian (Pedagogia), Juliana (Filosofia).
A segunda mesa daassembleia geral estudantil do campus Guarulhos iniciou suasatividades confirmando a deliberação por maioria estudantilpresente na plenária no momento da votação da greve em favor damesma.
Assim, essa mesasolicitou à plenária presente no segundo momento que somasse àspropostas da primeira mesa encaminhamentos para o então início dagreve.
As propostas foram:
– assembleia para asemana seguinte com duas sugestões de data – uma para quarta-feira(28/03/2012) e outra para quinta-feira (29/03/2012). A propostaaprovada foi a de quarta-feira;
    • para começo da assembleia foram propostos dois horários – às 18h e às 19h – o segundo horário foi aprovado pela plenária;
    • proposta de organização de comando de greve para todos os dias até a próxima assembleia foi votada, com sugestões de discutir sua organização já nessa assembleia e outra para o dia seguinte (sexta-feira – 23/03/2012) – devido ao pouco tempo restante na então assembleia a discussão foi encaminhada para a sexta-feira;
    • foram sugeridos que o horário do comando de greve em todos os dias começasse às 18h ou às 19h – com aprovação do segundo horário;
    • durante a primeira composição de mesa foi lida uma sugestão de pauta de reivindicações – para a segunda mesa foram apresentas a proposta de discussão de pauta para a presente assembleia e para a reunião do comando de greve na sexta-feira seguinte – foi votada a segunda proposta;
    • no primeiro momento o ato foi proposto para quinta-feira (29/03/2012), no segundo para a quarta-feira (28/03/2012) – foi aprovado para quarta-feira;
    • houve proposta para retirada do tapume do galpão – a votação entre contras e a favor deu empate (140 votos a favor e 140 contra).
Laisy Cruxên, aluna do7º termo do Curso de Letras, redigiu a ata da segunda mesa daAssembleia.
Guarulhos, 22 de marçode 2012.