Ato na Reunião do Conselho Universitário ( CONSU ) sobre o orçamentoda Unifesp, na REITORIA.
***Dia: 28 de março às 9 horas da manhã
***Local: Av: Sena Madureira, 1500 – Vila Mariana
Ato na Reunião do Conselho Universitário ( CONSU ) sobre o orçamentoda Unifesp, na REITORIA.
***Dia: 28 de março às 9 horas da manhã
***Local: Av: Sena Madureira, 1500 – Vila Mariana
O início do ano letivo para o campus de São Paulo da Unifesp foi em fevereiro. Para os estudantes do campus de Guarulhos começou na segunda semana de março.
O atraso ocorreu devido à situação realmente caótica em que estão ocorrendo as atividades na unidade. Nem mesmo os professores que em anos anteriores defendiam a reitoria e atacavam o movimento estudantil conseguem evitar de dizer o óbvio: a situação é insustentável.
Diversas disciplinas são ministradas no CEU (Centro de Educação Unificado) da prefeitura de Guarulhos com salas pequenas e sem infra-estrutura.
Até o ano passado essa improvisação tinha dado relativo resultado. Esse ano com cerca de 700 novos alunos não dá para disfarçar ou se iludir de que vai dar tudo certo sem pressionar a reitoria. A reitoria da Unifesp aprovou a expansão da universidade mas até agora quase não investiu e desviou o dinheiro. O prédio utilizado foi doado pela prefeitura e é totalmente inadequado. Não existe nenhum isolamento e o barulho dentro das salas torna o trabalho muito improdutivo.
Sem infra-estrutura para agüentar todas as pessoas que circulam no local, frequentemente cai a energia, as máquinas de copiar quebram e os estudantes não conseguem ter o texto em mãos para acompanhar as aulas.
O próprio reitor em dezembro de 2011 afirmou que o caso mais grave na Unifesp é do campus de Guarulhos. Em entrevista, Walter Manna Albertoni afirmou “Guarulhos é realmente o maior problema”. “O número de vagas é grande e o número de novos alunos é sempre maior do que o de formados. Começa a sobrar gente.”
O que ele não fala é que a verba destinada para a infraestrutura dos campi novos da universidade foi roubada pela administração central. Os 34 milhões do dinheiro do Reuni (plano de expansão das universidades federais) para a infra-estrutura das unidades de Guarulhos, Baixada Santista, Diadema, São José dos Campos em 2009 foram desviadas para a compra de novo prédio para a reitoria, com o gasto declarado de 18 milhões e pagamento de negociação de contas atrasadas de água dos prédios da Vila Clementino, antigo campus da universidade.
A biblioteca da unidade está em um local improvisado e é muito precária, possuindo mais de 10 mil livros encaixotados por falta de espaço e de funcionários para cadastrá-los.
Segundo dados fornecidos pela própria reitoria, para o funcionamento da unidade seriam necessários 130 funcionários. Atualmente há apenas 50.
O campus de Guarulhos foi inaugurado no bairro dos Pimentas em 2007 e abriga seis cursos na área de Humanas: Ciências Sociais, Filosofia, História, História da Arte, Letras e Pedagogia. Funciona em uma área doada pela prefeitura e uma área vazia aguarda o prédio principal que não foi construído.
Professores denunciam que projetos no curso de ciências sociais podem perder financiamento devido à falta de local para que sejam adquiridos equipamentos.
Com o pretexto de problemas legais com a licitação para a construção do prédio na Unifesp campus de Guarulhos a estrutura básica como as salas de aulas faltam.
A promessa de prédio definitivo existe desde a abertura do campus e deixando muitos prejuízos, o prédio não sai do papel.
Os estudantes não devem aceitar este tratamento como “estudantes de segunda linha” e reivindicar as necessárias estruturas na universidade para o seu funcionamento.
Organizar a greve com atos e manifestações
A assembleia dos estudantes se iniciou por volta de 18h30 na última quinta-feira. Foram feitas várias intervenções de denúncia da situação do campus, da perseguição sofrida pelos estudantes e a necessidade de aprovação da greve estudantil com uma pauta própria, além de propor que professores e funcionários também paralisem as atividades.
A votação foi ganha com ampla maioria e logo depois de vencer por ampla maior, um membro da atlética pediu para fazer uma declaração na qual afirmou que a votação não teria validade. Com uma alegação absurda de que em uma assembleia em 2011 teria sido aprovado a impossibilidade de aprovar greve na “primeira assembleia do ano”. É uma alegação completamente absurda e que contraria a tradição de organização do movimento estudantil.
O fórum convocado pelos estudantes para debater os problemas enfrentados na universidade tem independência e autonomia para decidir o que achar necessário. A assembleia geral para debater os problemas de infra-estrutura no campus de Guarulhos é legítima e marca uma posição política clara dos estudantes de não aceitar mais a farsa que é o ensino no local.
Alguns professores finalizaram as aulas, incitando os estudantes a irem até a assembleia apenas para votar contra a greve. Nesse momento começou uma forte chuva e não há sequer uma marquise na unidade. Após a indecisão de como prosseguir o fórum estudantil, decidiram ocupar o teatro e encaminhar as decisões.
Apesar do tumulto causado por um pequeno grupo que ficou contrariado com a decisão de fazer a greve, o movimento estudantil conseguiu superar e manter a legítima decisão dos estudantes.
Foram marcadas reuniões para organização das atividades de greve, políticas e culturais.
É importante a realização de diversos debates e manifestações contra a reitoria até que esta devolva o dinheiro da infra-estrutura das unidades para que estas possam de fato existir.
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=35521
Guarulhos, 26 de março de 2012
Caríssimos membros da comunidade EFLCH,
… “Felizmente, nossa Instituição está prestes a receber a autorização para ocupar o imóvel locado que fica quase em frente ao Campus.
Com esse imóvel, que tem 20 mil metros quadrados, poderemos descongestionar nossos espaços internos e reorganizar nossos serviços de modo a melhor atender nossos alunos e também nossos docentes e técnicos administrativos.
… Com esse novo espaço conseguiremos solucionar algumas pendências relacionadas à biblioteca da EFLCH e vários outros problemas que têm se acumulado.
Assim, quando iniciar a construção do novo prédio, cujo processo jurídico está na fase final, estaremos em situação mais adequada para nossa vida acadêmica.
Nossa Universidade está se adiantando e tomando medidas para que o espaço locado seja preparado e adaptado para nos receber. Todas as medidas relacionadas à limpeza do local serão agilizadas de modo a evitar quaisquer desconfortos à comunidade acadêmica.
As medidas administrativas possíveis, relacionadas a adiantar procedimentos visando dispor de materiais para preparar e adaptar a estrutura do local, já estão sendo tomadas. Refiro-me a obtenção de registros de preço para divisórias e suportes operacionais em geral.
O local, devidamente higienizado, preparado e adaptado oferecerá condições efetivas para os trabalhos da EFLCH simultaneamente à construção do novo prédio.
Fraternalmente,
—
Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – UNIFESP
Diretor
Estrada Caminho Velho 333, Pimentas, Guarulhos, SP
CEP 07252-312
http://humanas.unifesp.br/”
Universidade Federal de São Paulo
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Ata da Plenária de 26 de março de 2012.
A reunião, inicialmente prevista para as 19h00 (dezenove horas), iniciou-se às 19h30 (dezenove horas e trinta minutos).
Segue a carta encaminhada à Diretoria Acadêmica e Administrativa do campus Guarulhos e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo – e aprovada na última Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 28 de março de de 2012.
À Diretoria Acadêmica e Administrativa da EFLCH, e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo
Os estudantes da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas do campus Guarulhos da UNIFESP vêm comunicar que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 22 de março de 2012 e que apresentam uma “Carta de Reivindicações” para abrir negociações.
A greve imediata foi APROVADA em Assembleia Geral, com participação e aprovação do quorum exigido para deliberação. Os estudantes organizaram o Comando de Greve e reunidos elaboraram e aprovaram uma carta de reivindicações, em Assembleia Geral no dia 28 de março, com presença de 1300 discentes, acrescendo que a continuidade da greve foi aclamada por mais de 90% dos presentes.
Segue anexa a “Carta de Reivindicações.” Aguardamos a resposta de forma pública e oficial para realizarmos a primeira reunião de negociação.
COMANDO DE GREVE
À Diretoria Acadêmica e Administrativa da EFLCH, e à Reitoria da Universidade Federal de São Paulo
Os estudantes da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas do campus Guarulhos da UNIFESP vêm comunicar que estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 22 de março de 2012 e que apresentam uma “Carta de Reivindicações” para abrir negociações.
A greve imediata foi APROVADA em Assembleia Geral, com participação e aprovação do quorum exigido para deliberação. Os estudantes organizaram o Comando de Greve e reunidos elaboraram e aprovaram uma carta de reivindicações, em Assembleia Geral no dia 28 de março, com presença de 1300 discentes, acrescendo que a continuidade da greve foi aclamada por mais de 90% dos presentes.
Segue anexa a “Carta de Reivindicações.” Aguardamos a resposta de forma pública e oficial para realizarmos a primeira reunião de negociação.
COMANDO DE GREVE
Hoje ocorreu a primeira reunião da Comissão de Comunicação, Organização e Mobilização do comando de greve. Um calendário de atividades foi criado, desenvolvidos materiais para divulgação dos motivos da mobilização, estabelecidas estratégias, determinadas funções, criadas páginas em redes sociais, este blog etc.
As reuniões desta comissão são abertas à participação de todos (estudantes, técnicos, professores, moradores do bairro dos Pimentas). A próxima reunião acontecerá no dia 26/03/2012, às 14h00, no Centro Acadêmico.
Participem!
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