Informe

O Ato, aprovado em assembléia, acontecerá nesta quarta-feira, 09 de maio à partir das 09:00hrs, onde os estudantes se reunirão em frente ao prédio da reitoria, na Av. Sena Madureira – Ibirapuera/Vila Clementino.

O ato no CONSU tem como finalidade a mobilização do movimento estudantil como unidade contra as precarizações e repressão, além de como manifesto contra a postura das entidades responsiveis quanto ao campus.

Esperamos e contamos com a presença de todos vocês.

PARTICIPEM!

Nota da reunião Comando de Greve – 04/05/2012

“Nós estudantes em greve e ocupados da EFLCH deliberamos em plenária do Comando de Greve aceitar a proposta do pró reitor de assuntos estudantis Leduino quanto à negociação de nossas pautas, na Segunda- feira dia 07/05/2012, SOB TRÊS CONDIÇÕES:

1° Permaneceremos ocupados até o reitor se pronunciar no Campus;

2° Realizar essa negociação com o reitor no CAMPUS GUARULHOS com comissão de negociação decidida em Comando de Greve.

3° Garantia de nenhuma intervenção policial durante a ocupação pré-negociação.

Fraternalmente,

Comando de Greve-Ocupação

Informe da ocupação

Informamos a todos estudantes, simpatizantes e apoiadores da mobilização dos estudantes, a greve e a ocupação, de que o movimento corre o risco de receber o “mandado de reintegração de posse” na presença da tropa de choque, a qualquer momento.

Chamamos todos os que apoiam o movimento para que compareçam ao campus, visitem a ocupação e participem do calendário da ocupação.

Fraternalmente.

Comando de Greve-Ocupação

 

Informe

Nós estudantes em greve e ocupados da EFLCH deliberamos em plenária do Comando de Greve aceitar a proposta do pró reitor de assuntos estudantis Leduino quanto à negociação de nossas pautas, na Segunda- feira dia 07/05/2012, SOB TRÊS CONDIÇÕES:

1° Permaneceremos ocupados até o reitor se pronunciar no Campus;

2° Realizar essa negociação com o reitor no CAMPUS GUARULHOS com comissão de negociação decidida em Comando de Greve.

3° Garantia de nenhuma intervenção policial durante a ocupação pré-negociação.

Fraternalmente,

Comando de Greve-Ocupação

Nota Oficial sobre a Ocupação da Diretoria Acadêmica

É de conhecimento de todos que os estudantes da Universidade Federal de São Paulo-Campus Guarulhos estão em greve há 42 dias. Também é conhecimento de todos os motivos que movem a nossa mobilização, que partem tanto dos problemas infraestruturais decorrentes de uma expansão sem qualidade, quanto da crise institucional e política que o Campus da Unifesp Guarulhos enfrenta hoje.

Estamos paralisados com o intuito de alcançar uma negociação efetiva no que tange as nossas pautas mínimas, estas que giram em torno de condições básicas de funcionamento de um ambiente universitário, como salas de aula suficientes, ampliação do espaço da biblioteca, laboratórios de pesquisa e informática, moradia estudantil, creche para estudantes e funcionários, etc., muitas dessas questões que poderiam ser sanadas com a construção do nosso prédio central. Entendemos, ainda, que essas condições refletem uma expansão universitária sem planejamento, em que espaços inicialmente provisórios se tornam permanentes, assim como a má gestão e falta de transparência dos responsáveis.

Além disso, nos mobilizamos contra a criminalização do movimento estudantil, que inicialmente se baseava nos processos enfrentados por 48 estudantes, mas que nesse momento tem ganhado maior expressão tendo em vista os últimos acontecimentos ocorridos. No Ato Unificado do dia 22 de abril em frente à Reitoria da Unifesp, fomos recebidos pela Tropa de Choque e aguardamos por quatro horas para conseguir entregar a nossa pauta de reivindicações ao reitor. Aqui no campus, cotidianamente, temos percebido ações frequentes por parte da Diretoria Acadêmica que caminham no mesmo sentido, como o fechamento de espaços da universidade antes do horário previsto, a utilização de e-mail institucional para campanha contra a greve, a vigilância da mobilização estudantil  e o encaminhamento de boletins de ocorrência contra o mesmo.

Hoje, ainda, pudemos acompanhar na reunião da Congregação o encaminhamento de uma Comissão de Sindicância para avaliar a mobilização dos estudantes com um possível processo punitivo contra os alunos, o que consideramos uma incoerência diante da formação de uma Comissão de Intermediação com os estudantes em greve para a mediação dos atuais conflitos. No entanto, permanecemos abertos e dispostos a manter a reunião de amanhã prevista com a referente Comissão para melhor esclarecermos nosso posicionamento e intenções.

Isso pode ser verificado na prática quando nos mostramos dispostos a dialogar com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) hoje, em reunião solicitada pelos estudantes no campus. Consideramos um avanço a abertura com tal instância, mas após a solicitação de uma reunião de negociação com o Reitor para a próxima semana, fomos informados que o mesmo está disposto a se reunir com a Comissão de Negociação em São Paulo somente após o término da greve. No entanto, entendemos que a greve estudantil é um instrumento legítimo de reivindicação, e a saída da mesma anteriormente a qualquer negociação é não ter garantia que nossas reivindicações sejam atendidas, e tal ação é uma clara medida para desmobilizar o movimento dos estudantes.

Tendo em vista a atual conjuntura, avaliamos em Plenária do Comando de greve, instância legítima deliberada em Assembleia Geral dos estudantes, a necessidade de uma radicalização do movimento estudantil que pudesse responder aos recentes ataques e pressionar uma negociação urgente com a Reitoria. A alternativa proposta e deliberada foi a atual Ocupação da Diretoria Acadêmica, como forma de evidenciar o engessamento das estruturas de poder da Unifesp e paralisar as atividades do Campus Guarulhos no sentido de inverter a correlação de forças a nosso favor.

Por fim, reiteramos que constituímos aqui um movimento pacífico , mas que vê a Ocupação como instrumento político necessário para o encaminhamento de nossas conquistas visto a intransigência da Reitoria e Diretoria Acadêmica.

Comando de Greve dos Estudantes

Campus Guarulhos/Unifesp

Nota de esclarecimento aos funcionários da EFLCH/UNIFESP sobre a ocupação da Diretoria Acadêmica

Vimos por meio deste esclarecer ao servidores da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo os motivos que levaram os estudantes a ocuparem a Diretoria Acadêmica na noite de quinta-feira, 03 de maio, após deliberação da plenária do comando de greve. Este esclarecimento se faz necessário porque momento antes da ocupação funcionários estavam dentro do prédio que se encontrava fechado. Instantes antes, houve um tumulto em frente à porta. Diante desta situação,  dialogamos para que os servidores saíssem e os estudantes entrassem em seguida. Integrantes do comando de greve pediram licença aos servidores para que se organizasse a entrada dos estudantes, respeitando o seu ambiente de trabalho.

Gostaríamos ainda de pontuar algumas questões ocorridas no mesmo dia. Em reunião, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis informou que o reitor só negociaria a pauta de reivindicação com o movimento depois do término da greve e embora a PRAE tenha se comprometido em sua atual gestão não realizar sindicâncias contra os estudantes, minutos depois ao término da conversa, a Congregação do Campus Guarulhos aprovou abertura dos processos internos para criminalizar ações recentes do movimento grevista. Além da pauta de reivindicação material,existe também uma pauta política em defesa do direito de greve e pelo fim da perseguição política e  processos.

A greve permitiu a discussão sobre atual situação critica que vivemos, aprofundamento do debate sobre a construção do prédio nos três setores e elaboração de propostas que foram encaminhada à Reitoria da universidade juntamente com a pauta reivindicátoria. Neste momento, a ocupação é o método escolhido para exigir da Reitoria abertura das negociações.

Entendemos que seja essencial o apoio dos técnicos administrativos  à mobilização discente, pois eles fazem com que a universidade funcione diariamente mesmo sem espaço físico adequado de trabalho. Desde de seu início em 22 de março o movimento grevista buscou a unidade para lutar por melhores condições de ensino e de trabalho em nosso Campus. Estamos à disposição para esclarecimentos e abertos ao diálogo com os funcionários e funcionárias. Procurem a comissão de diálogo, comunicação e as demais comissões estarão na ocupação.

Atenciosamente,

Comissão de Comunicação da ocupação da Diretoria Acadêmica

Nota às ações ilegais da Diretoria

Sob o retumbante discurso de “defesa de institucionalidade”, esconde-se a ilegalidade dos mandos e desmandos da burocracia universitária

 

 

Muito se ouve falar na “defesa intransigente da institucionalidade da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)”, e parece até mesmo que existe algum espírito republicano democrático dentro da comunidade universitária. Falso. Essa parecer é um discurso para mistificar o seu avesso: sob o discurso da defesa da institucionalidade, a Diretoria do campus Guarulhos, sob a pessoa dos professores Marcos Cezar de Freitas e Glaydson Soares, age ignorando as leis, os direitos democráticos dos estudantes, realizando a super-exploração dos funcionários terceirizados para tarefas das quais não foram contratados, entre outros casos.

 

8 motivos para derrubar essa Diretoria Acadêmica:

 

  1. 1.    Este diretor, que foi candidato único e não encontrava uma oposição declarada entre os professores, e que não tinha um amplo apoio entre os estudantes na “consulta à comunidade”, foi colocado no campus em 2009, sob a intervenção do Reitor, assumindo a crise pós-queda do Reitor anterior, Ulysses Fagundes Neto. Sua trajetória política no campus revela-se na figura de um diretor-interventor, que depois realizou todo o decoro figurativo para que ele permanecesse no poder.
  2. 2.    Do dia para a noite, sem nenhuma consulta à comunidade universitária, tirou o vão livre do puxadinho construído para ser provisório, para se ter mais salas-caixas-de-fósforo.
  3. 3.    Na greve de 2012, a Direção Acadêmica envia, através de e-mail institucional, uma petição pelo fim da greve; ou seja, utilizando da instituição para declarar uma guerra aos estudantes em greve.
  4. 4.    O Diretor Acadêmico, no papel de presidente da Congregação do campus, conduz a reunião de forma totalmente anti-democrática. Não leva para deliberação propostas que são oposição a ele, assim como o “duvidoso procedimento” de, algumas vezes, informes entrarem como ponto de pauta da reunião, e outras vezes, não. Assim, podemos inferir que o crivo do procedimento não é algum Regimento institucional, mas a figura do “suposto-todo-poderoso” Diretor Acadêmico.
  5. 5.    A burocracia universitária, sob o comando da Diretoria e Reitoria, realiza intimidações – não somente aos estudantes, como é de praxe, mas também com os professores mais ativos politicamente – como forma de calar as vozes que levam a uma posição contrária à da Diretoria
  6. 6.    A ação desesperada da Diretoria Acadêmica de, atacar o movimento de greve, exigindo dos funcionários terceirizados para “desobstruir as salas de aula”, isto é, retirar os piquetes, e deixar as salas de aula trancadas. Sendo que o movimento exigiu da Diretoria o contrato dos trabalhos terceirizados e de suas atribuições e funções, e o Diretor Acadêmico não se pronuncia. Além de atacar o direito de greve, há a super-exploração dos trabalhadores terceirizados para funções às quais eles não foram contratados. Ou seria eles contratados para, entre outras coisas, desfazer piquetes?!
  7. 7.    Diante de tapumes colocados no galpão para ficar em volta do vazio, onerando R$ 8 mil dos cofres públicos, que já passavam seu prazo de validade, e estavam apodrecidos e caídos por uma ventania, quando os estudantes, em ação política re-utilizam os tapumes para realizar a construção do “espaço de vivência Carlos Marighella” e para fazer fogueiras com o resto do material apodrecido, a Direção da Universidade realiza uma aberração política e jurídica: acionam “medidas judiciais e policiais”, na Polícia Federal e na Procuradoria-Geral da República, com a alegação de depredação do patrimônio público, sendo que de acordo com a portaria 448/2002 da Secretaria do Tesouro Nacional, o tapume, pela sua própria condição, não é considerado patrimônio público, muito menos material permanente.
  8. 8.    Como o supra-sumo do desespero da burocracia universitária, toda ação do movimento que seja no sentido de garantir a greve deliberada e construída desde o dia 22 de março de 2012, e sendo corroborada em todas Assembleias Gerais no campus, todas essas ações são consideradas violentas e através da maneira Rodas de governar, praticada por essa Diretoria e Reitoria, judicializando todo tipo de luta, eles tratam como caso de polícia a própria greve.

 

Os estudantes fazem a greve. A Reitoria não negocia. Manda a tropa de choque nos receber e um mandado de intimação ao Comando de Greve. A greve continua. A diretoria manda desfazer todos os piquetes e trancam todas as portas. A Diretoria transforma a Universidade em uma PRISÃO, onde a Diretoria é o carcereiro. O movimento garante a greve contra o ataque da burocracia. A diretoria responde com sindicâncias sob a alegação de “violência”, “ofensa”.

Os estudantes conhecem essa estratégia de intimidação, e respondem, não necessariamente em palavras, mas em atos: A GREVE CONTINUA!

 

A Diretoria Acadêmica do campus pende por um fio. Essas são as ações desta “institucionalidade” tão alegada nas palavras dos burocratas. Nós conhecemos bem seu jogo. Basta!

 

Essa é o começo da resposta do movimento aos ataques orquestrados contra a GREVE.

Nota de esclarecimento: Piquetes e greve

Há muitos boatos e fatos mal esclarecidos rolando pela internet, portanto nos sentimos na necessidade de postar uma nota de esclarecimento em relação aos últimos fatos ocorridos.

A decisão pela permanência da greve é um direito dos estudantes que se manifestam através do voto em assembléia. Isso, é inegável. Mesmo que alguns estudantes questionem essa deliberação, tendo quórum mínimo durante a votação, ela é legitima e continuará sendo defendida pelos estudantes que acreditam na mobilização estudantil. Assim como é um direito dos estudantes criticarem o movimento e se posicionarem contra a greve, também é um direito daqueles que a defende, utilizar de métodos para garanti-la.

Em relação aos argumentos contra a violência dos piquetes e das ações de movimento estudantil, temos algumas considerações a fazer:

1) A maior violência tem sido praticada por aqueles que não respeitam a deliberação em assembléia pela permanência da greve. Os professores e alunos que de forma covarde promovem aulas quando a maioria do campus se encontra paralisado são os primeiros a violentar o movimento estudantil.

2) Se os professores não estivessem promovendo aulas de forma covarde, como pontuamos acima, não seria necessário fazer piquetes. SÓ HÁ UM MOTIVO PARA SE AGIR DESSA FORMA, porque precisamos garantir a decisão da assembléia dos alunos, que é SOBERANA.

3) Quando a greve é desrespeitada e aulas acontecem, MUITOS perdem e POUCOS ganham. Com a greve estabelecida, a maioria do campus NÃO TEM COMPARECIDO A ESSAS AULAS  e os poucos que vão para “furar a greve” acabam prejudicando essa maioria. E é uma questão simples e lógica, se há aula, há lista de presença, logo uma minoria acaba prejudicando a maioria. Portanto, quando os professores se posicionam como vitimas é preciso refletir quem realmente está perdendo com essa ação.

4) Para quem está presente no campus todo dia é CLARO e evidente que a porcentagem de alunos que tem “furado a greve” e assistido aulas é muito pequena diante do número de alunos do campus. Logo, as ações do movimento só tem uma finalidade: GARANTIR que essa maioria do campus que não está em aula, não seja reprovado por falta depois que a greve terminar. E isso não contempla só o comando de greve, MAS TODOS OS ALUNOS que favoráveis ou não a greve, tem respeitado a decisão da assembleia geral dos estudantes.

Finalizando, pedimos que todos os estudantes ponderem melhor sobre os argumentos que tem sido postos em comentários do blog e redes sociais. Há muita coisa sendo dita e nem tudo é de fato verdade. Muitas ações foram gravadas e a comissão de comunicação já tem se mobilizado para colocar os vídeos no ar, e ai então as coisas poderão ser esclarecidas. Até lá, cabe a cada um avaliar de forma crítica o que é de fato violência e quem na verdade tem sido prejudicado com essas ações que ocorrem todos os dias no campus. Se são os “violentos alunos do movimento estudantil” ou os professores e alunos que de forma covarde não respeitam uma decisão tirada em assembléia.