Comissão de alunos na reitoria em 08/05/2012

Conforme decisão da plenária do Comando de Greve do dia 07 de maio de 2012, foi designada uma comissão de alunos da UNIFESP Campus Guarulhos, em greve desde o dia 22 de março, para dialogar com a Reitoria. O objetivo deste diálogo foi o de repassar ao Reitor uma decisão do Movimento tirada em Assembleia Geral, de que as negociações com a Reitoria seriam feitas no Campus Guarulhos, em audiência pública com presença do Magnífico Reitor da UNIFESP, Prof. Walter Manna Albertoni.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Comissão de alunos na Reitoria

Tragicômico – é disso que o Brasil precisa

Só esqueceram de contar sobre sobre os problemas estruturais básicos, como a inexistência de um prédio, moradia, restaurante universitário, transporte, biblioteca, laboratório de informática, xerox, inexistência de laboratório de línguas, prédios construídos as pressas onde o teto desaba, falta de professores… Mas, esses são meros detalhes.

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Manifesto dos estudantes em luta na UNIFESP

Segue Manifesto lido e entregue à Reitoria da UNIFESP.

Manifesto dos estudantes em luta na UNIFESP

A situação na Universidade, ainda que não seja exatamente a mesma em cada um dos campi, demonstra, cada vez mais, a ausência de planejamento e projeto de Universidade. Demonstra, também, que a expansão é um nome airoso – impregnado de incenso – para inserir uma política de desmonte da educação pública, a saber, o REUNI – rendendo bons frutos nas eleições.

Soma-se a isso os estreitos corredores deste labirinto não muito claros, em que essa Administração oficial enclausura a comunidade universitária e que é disposto textualmente em um Estatuto vertical, burocratizado e impenetrável. Ainda há que falar da casta dominante nos órgãos dirigentes da Universidade e as fundações privadas, como a FAP, que servem como verdadeiro caixa dois, sendo denunciada até mesmo pelo Tribunal de Contas da União recentemente.

Não é difícil traçar um rápido panorama: o desabamento de parte do teto do prédio no campus Baixada Santista, construído sem licitação e entregue incompleto, sem alvará nem habite-se; as precárias e insalubres instalações no interior dos campi em geral; a falta de professores e espaço físico no campus Osasco e a necessidade de contratação de mais professores em São José dos Campos; a situação extremamente crítica em que se encontra a comunidade universitária em Guarulhos, a estrutura deficitária e frágil em todos os campi já existentes, sem falar na criação de novos campi em Embu das Artes, Itaquera, Santo Amaro, e outros que podem “estar por vir”. Podemos perceber que tais problemas não são meramente fatos desconexos ou coincidentes, mas que desvelam uma relação íntima e coesa no tecido maior que os enreda.

Acrescente-se a isso a infeliz colocação de nosso atual Reitor, Walter Manna Albertoni, em entrevista concedida ao Estadão em 2010. Para ele, o que importa são “bons professores e estudantes bem selecionados. Com isso, pode-se ter aula até embaixo de uma árvore” – mesmo não sendo um jequitibá.

Em 2010, o movimento dos estudantes em luta na UNIFESP superou a fragmentação e começou a ganhar força, mas a Reitoria soube bem trabalhar com isso, conseguindo dar fim à luta através de promessas ilusórias. Hoje, 2012, estamos um pouco mais calejados – porém fortalecidos -, Reitor.

Não adianta tentar isolar o movimento de Guarulhos dos demais campi, atendendo uma ou outra pauta, como quem esbanja migalhas; as belas piruetas do jogo diplomático, o discurso de palanque e o gerundismo do parecer-estar-fazendo já são por nós muito conhecidos. É que a experiência nos ensinou e, francamente, estamos cansados.

Viemos assim, de forma unitária, lançar esse manifesto tendo em vista exigir que o Reitor se pronuncie quanto às reivindicações dos campi, que negocie com o movimento de greve em Guarulhos, e que se responsabilize pela crise política que está instaurada nesta Universidade há algum tempo.

O poder da Reitoria emana de um setor minoritário que usurpa a Universidade por interesses cada vez mais mercadológicos. Será que as sindicâncias, repressões policiais e intimidações garantirão essa ordem vigente na Universidade?

Até quando, Reitoria, abusarás da nossa paciência? Até quando?

Assinam este manifesto:

COMANDO DE GREVE – GUARULHOS

Diretório Acadêmico XIV de Março da UNIFESP – OSASCO

Centro Acadêmico Pereira Barretto – CAPB – Medicina

Centro Acadêmico Ana Brêtas – CAAB – Enfermagem

Centro Acadêmico Leal Prado – CALP – Biomedicina

Centro Acadêmico de Fonoaudiologia – CAF – Fonoaudiologia

Centro Acadêmico de Tecnologias em Saúde – CATS – Tecnologias em Saúde

Centro Acadêmico dos Estudantes de Letras – CAEL

e demais entidades que compõe o Conselho Representativo do DCE (CR-DCE)

Audiência Pública com o diretor acadêmico

Aconteceu no dia 10 de abril uma audiência pública entre estudantes e o diretor acadêmico da Unifesp Campus Guarulhos,  Profº Drº Marcos Cezar de Freitas. Durante o debate foram discutidas questões centrais do nosso movimento.

Segue o vídeo com parte do debate:

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Flash Mob + Ato Fotográfico

Terça-feira – 17/04

13:30hs às 16hs Flash Mob + Ato Fotográfico

A concentração ocorrerá no pátio central da Unifesp à partir das 13:30hs.
Primeiro será realizado o Flash Mob (Nagumo da Jurema) e depois os participantes que quiserem ocuparão o terreno do galpão para um Ato Fotográfico.

Para o ATO FOTOGRÁFICO :
TRAGAM MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS OU CELULAR COM CÂMERA.

Para o FLASH MOB :
VIR PREFERENCIALMENTE COM CAMISETA PRETA, TRAZER UM LIVRO.

**Flash Mob
Segunda edição do Flash Mob para debater com os moradores do bairro a situação do campus da Unifesp nos Pimentas, com enfoque nos problemas.
Local: Entre a Av. Jurema e a Estrada JK (arredores do supermercado Nagumo).

**Ato fotográfico
“Conhecendo a nova unidade da Unifesp Guarulhos”.
Objetivo: percorrer o espaço do terreno do galpão alugado, fazendo registros fotográficos no intuito de possibilitar aos alunos conhecer as novas dependências da Unifesp, assim como criar um banco de dados sobre o lugar.
Local: terreno em frente ao campus.